Haverá, por aí, muito boa gente que compreenderá bem o meu drama: sou parva!!
Mas não se trata de parvoíce gratuita, não, a coisa é um bocadinho mais complexa do que isso. É que, na realidade, não me considero uma pessoa parva.
(Continua, Numbi, que estás a fazer muito sentido, estás... Deve estar a descompensar, a rapariga!!)
Bem, o que me afecta, na realidade, é a ansiedade, mas as consequências desta ansiedade conseguem ser bem, bem parvas! Parvas ao ponto de eu achar que toda eu sou parva - o que não se confirma, obviamente, visto que sou uma pessoa extremamente sensata e equilibrada!! (cof cof... )
Ontem fui fazer análises e a coisa correu de uma forma bastante pacífica. Fiquei muito contente: Numbi, és muito forte, boa!! Mas quando saí da clínica, feliz e orgulhosa, lembrei-me de um episódio que aconteceu há cerca de três anos:
Estava eu no aeroporto de Luanda quando me apercebi de que tinha fome (boa, Numbi, é isso mesmo, comer é muito importante!) dirigi-me, então, a um dos dois estabelecimentos possíveis para comprar qualquer coisa para comer. Não havia pão, "menina, só temos mesmo o que está na montra...", só havia lanches mistos, com uma grande camada de recheio: queijo e fumados, portanto.
Não me lembro de tudo o que me passou pela cabeça, na altura, mas lembro-me de duas coisas (que roçam o limite do parvo):
Mas não se trata de parvoíce gratuita, não, a coisa é um bocadinho mais complexa do que isso. É que, na realidade, não me considero uma pessoa parva.
(Continua, Numbi, que estás a fazer muito sentido, estás... Deve estar a descompensar, a rapariga!!)
Bem, o que me afecta, na realidade, é a ansiedade, mas as consequências desta ansiedade conseguem ser bem, bem parvas! Parvas ao ponto de eu achar que toda eu sou parva - o que não se confirma, obviamente, visto que sou uma pessoa extremamente sensata e equilibrada!! (cof cof... )
Ontem fui fazer análises e a coisa correu de uma forma bastante pacífica. Fiquei muito contente: Numbi, és muito forte, boa!! Mas quando saí da clínica, feliz e orgulhosa, lembrei-me de um episódio que aconteceu há cerca de três anos:
Estava eu no aeroporto de Luanda quando me apercebi de que tinha fome (boa, Numbi, é isso mesmo, comer é muito importante!) dirigi-me, então, a um dos dois estabelecimentos possíveis para comprar qualquer coisa para comer. Não havia pão, "menina, só temos mesmo o que está na montra...", só havia lanches mistos, com uma grande camada de recheio: queijo e fumados, portanto.
Não me lembro de tudo o que me passou pela cabeça, na altura, mas lembro-me de duas coisas (que roçam o limite do parvo):
- Se der uma trinca naquilo vou falecer, instantaneamente, consequência do AVC que isto me vai provocar;
- Será que da próxima vez que for fazer análises o meu sangue vai sair de outra cor qualquer?
Duas coisas que poderiam ter alguma piada, se fossem ditas a brincar. Não era o caso. Na minha cabeça era possível visualizar frasquinhos com sangue azul e gente histérica a gritar "Levem-na imediatamente para o hospital!!". Uma coisa era certinha, eu ia falecer em breve, disso tinha eu a certeza.
Depois de muita luta interior lá comprei o lanche, comi-o e sobrevivi.
Se por um lado consigo perceber perfeitamente que a minha mente está a ir por caminhos que roçam a insanidade mental, por outro lado é-me impossível evita-lo! A ansiedade deixa-me muito confusa.
PS: O meu sangue mantém-se vermelho, confirmei ontem.
PS: O meu sangue mantém-se vermelho, confirmei ontem.
Sem comentários:
Enviar um comentário