ser ou não ser
a personagem principal de uma vida
chamada a minha.
mirra a sensatez na ânsia da tua presença
não quero ser minha, quero ser tua!
livremente me destrono da minha própria história
junto a minha à tua
e já não sou eu
sou um pedaço de uma vida
chamada a tua.
prometes que cuidas de mim,
tu, ó todo poderoso ocupante do trono?
prometes? promete!
e tu prometes...
ouve o coração utópicas palavras de amor eterno
os lábios, em silêncio
valores mais altos se levantam
e a vida, que era a minha, suavemente se desvanece
o passado? não importa...
não lhe reconheço valor neste novo posto
um lugar abaixo.
vou voar mais alto
não posso ficar
vou à minha vida, informas.
à tua vida, todo poderoso?
mas é aí que eu moro...
já não existo fora da tua vida
não existo
e tu prometeste...
desalojada retorno à origem
renasço das cinzas de uma vida abandonada
cresço e reconquisto o trono de uma vida
chamada a minha.
e volto a ser eu,
fora de ti.
sou novamente mestre da minha própria vida
novamente e para sempre
determina a cicatriz.
para sempre!
até ver...
ps: amigo, este poema é para ti. está escrito desde o dia do meu 32º aniversário, dia em que me desafiaste a escreve-lo. mas só agora me decidi a publica-lo. não sou boa nisto, vou manter-me na escrita de realidade exagerada à comiquice, sim?? :)
2 comentários:
adoro.
e, pozinhos mágicos. ;)
beijinho
Gostei muito ... muito mesmo :)
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