sexta-feira, 25 de julho de 2014

marés vivas

o tim booth, vocalista dos james, deu-me a mão durante o concerto no marés vivas.

poderia resumir este post àquela frase. já escrevi posts mais curtos e com menos conteúdo, certo? mas vou tentar dizer mais qualquer coisinha sobre o marés vivas, uma vez que o festival não se resumiu àquele super momento íntimo. talvez não tenha sido assim tão íntimo, pronto.

no preciso momento em que o timmy (what?) me deu a mão eu pensei "nunca mais vou lavar esta mão!!". depois sorri e saquei do telemóvel para tirar umas fotos. o senhor adiantou, logo no inicio do concerto, que não queria telemóveis colados à cara dele "eu vim para interagir, não me coloquem telemóveis à frente.", mas eu estava numa posição tão privilegiada que não resisti a uns disparos.


e foi num destes momentos de crowd surfing que o tim me deu a mão. sigh.


foi um concerto brutal com muita chuva à mistura, tornado-o ainda mais único. cantar e dançar à chuva é uma sensação incrível! fui para casa debaixo de aguaceiros intensos (costumo ver a meteorologia, sim) e cheia de vontade de cantar e dançar mais e mais e mais! fui a sorrir, estava feliz!

- e o concerto de prodigy, ontem, como foi?
- adorei o espectáculo de luzes!

a minha amigo achou esta resposta igual à da amiga simpática. "a tua amiga é gira?" "ah, é simpática.".

de facto, o que mais gostei no concerto dos the podigy foi o espectáculo de luzes. prodigy é prodigy e os ritmos alucinantes são sempre propícios a ambientes de diversão e insanidade, mas  o vocalista (talvez por não me ter dado a mão, nunca saberemos) não me convenceu. o vocabulário dele era muito limitado "all my portuguese people", "fuck" e "fucking" resumem a interacção do senhor com o público. além do mais, talvez por se tratar de um registo muito electrónico, não achei que a voz dele tenha soado sempre como devia. por outro lado, adorei o cenário.


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