larga a droga, por favor larga a droga. se sabes que te transformas num animal inaturável quando ingeres demasiada cafeína porque é que o fazes na mesma? porquê?
acho que lá no fundo, no fundo, sou uma chata do pior e a cafeína só traz ao de cima este meu lado menos positivo. o álcool, por exemplo, mostra o meu lado descontraído e o meu enorme potencial para a dança. (é mentira.)
mas o pior de tudo, nestas andanças das substâncias susceptíveis de alterarem a minha forma de estar no mundo, é o facto de quase sempre me levarem a dizer e/ou fazer coisas de que me arrependo no dia seguinte. não, pior, pior, é quando me arrependo no mesmo dia! e daí, se calhar o mais dramático é mesmo, consciente e simultaneamente, fazer coisas de que me estou a arrepender. sim, acho que o drama é mesmo este.
por outro lado, decidi fazer o que me apetece e, olha, apeteceu-me!
agora só tenho de trabalhar na minha auto-estima para conseguir ultrapassar esta sensação de ridículo que fica quando estou a arrepender-me do que estou a fazer.
no momento é como dizer que sim a um desafio difícil: nós queremos muito supera-lo mas, durante o processo, apetece-nos muito desistir e insultamo-nos baixinho pela nossa tendência para a estupidez. na sequência é como comer um pimento: sabe bem mas passamos o resto do dia a levar com ele e a arrepender-nos de o termos comido.
sim, também funciona com a escrita.
over and out.
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