pensei, seriamente, em intitular este post de beauty and the beast, mas achei que era demasiada presunção.
personagens: eu e o meu chefe (daqui por diante designado por "a besta". sim, claro, porque as palavras dele ferem como flechas e porque devemos, at all times, manter a devida distância - é perigoso lidar com ele.)
o objecto de estudo deste trabalho foi a acontecimento mais marcante da minha vida profissional. sei que este facto não abona muito a favor deste lado da minha vida, mas nenhum outro sucesso ou insucesso profissionais me marcaram mais do que o meu miserável desempenho profissional no ano de 2011.
personagens: eu e o meu chefe (daqui por diante designado por "a besta". sim, claro, porque as palavras dele ferem como flechas e porque devemos, at all times, manter a devida distância - é perigoso lidar com ele.)
o objecto de estudo deste trabalho foi a acontecimento mais marcante da minha vida profissional. sei que este facto não abona muito a favor deste lado da minha vida, mas nenhum outro sucesso ou insucesso profissionais me marcaram mais do que o meu miserável desempenho profissional no ano de 2011.
trabalhei com a besta no início da minha carreira (não sei se se pode chamar carreira a isto que estou a fazer mas pronto, é o que temos) e pareceu-me ser uma pessoa decente (não voltarei a fazer esta associação de palavras na mesma frase: besta e decente). era uma pessoa acessível (mais uma associação a evitar: besta e pessoa) e foi sempre cordial e construtivo nos comentários (isso ou i was blind but now i see). não fiquei minimamente incomodada quando me comunicaram, alguns anos mais tarde, que a besta seria, a partir daquele dia, o meu novo chefe.
mas a minha opinião sobre a besta mudou rápida e radicalmente quando ele começou a tratar os seus subordinados como se de crianças se tratasse. sempre arrogante e antipático, nunca foi mais do que um simples chefe. "líder" é uma palavra que, certamente, não consta do vocabulário dele.
não quero, nem pretendo em momento algum, dizer que o homem era limitado e não tinha capacidades, na verdade sempre achei que era uma pessoa muito inteligente e capaz. no entanto, por alguma razão que eu desconhecia, ele parecia tirar prazer do mal dos outros - rebaixava e envergonhava as pessoas sempre que lhe era possível, em frente a quem quer que fosse. em reuniões com gente externa à empresa não tinha qualquer problema em chamar incompetente a qualquer um dos seus colaboradores e quase inventada razões para ter a oportunidade de nos informar de que não estávamos a fazer o nosso trabalho convenientemente.
e tratava-me por "menina", como eu detestava ouvi-lo a dizer "a menina." - "a menina já terminou isto?", "já fez aquilo?", "com que processo está a menina?", "bom dia, menina.", "a menina...". na verdade ele tratava todas as colaboradoras por "a menina", talvez para facilitar a sua própria vida e não ter de decorar os nossos nomes. um chefe super atento, preocupado e acessível: not!
sobre mim: a leitura atenta de todos os posts deste blog permitir-lhe-á traçar o meu perfil, sem grandes desvios. em resumo (para o caso de não ter tempo de ler tudo antes do final da pg): insegura, pessimista, inteligente, capaz, amável, responsável e introvertida, entre outras.
mas a minha opinião sobre a besta mudou rápida e radicalmente quando ele começou a tratar os seus subordinados como se de crianças se tratasse. sempre arrogante e antipático, nunca foi mais do que um simples chefe. "líder" é uma palavra que, certamente, não consta do vocabulário dele.
não quero, nem pretendo em momento algum, dizer que o homem era limitado e não tinha capacidades, na verdade sempre achei que era uma pessoa muito inteligente e capaz. no entanto, por alguma razão que eu desconhecia, ele parecia tirar prazer do mal dos outros - rebaixava e envergonhava as pessoas sempre que lhe era possível, em frente a quem quer que fosse. em reuniões com gente externa à empresa não tinha qualquer problema em chamar incompetente a qualquer um dos seus colaboradores e quase inventada razões para ter a oportunidade de nos informar de que não estávamos a fazer o nosso trabalho convenientemente.
e tratava-me por "menina", como eu detestava ouvi-lo a dizer "a menina." - "a menina já terminou isto?", "já fez aquilo?", "com que processo está a menina?", "bom dia, menina.", "a menina...". na verdade ele tratava todas as colaboradoras por "a menina", talvez para facilitar a sua própria vida e não ter de decorar os nossos nomes. um chefe super atento, preocupado e acessível: not!
sobre mim: a leitura atenta de todos os posts deste blog permitir-lhe-á traçar o meu perfil, sem grandes desvios. em resumo (para o caso de não ter tempo de ler tudo antes do final da pg): insegura, pessimista, inteligente, capaz, amável, responsável e introvertida, entre outras.
1 comentário:
Oh bestas desta vida! Encontrei o teu blogue porque hoje escrevi um post no meu, intitulado "A minha chefe é uma besta". Não estou sozinha! Boa sorte com a "tua besta"!
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