quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

diz que não percebo patavina de carteiras...

antes de mais quero partilhar convosco a definição da palavra, para não deixar dúvidas:

carteira:

  1. estojo com divisões para guardar papéis, dinheiro, cartões, etc., geralmente transportado no bolso ou dentro da bolsa;
  2. bolsa, mala de mão;
  3. mesa inclinada para escrever ou estudar; escrivaninha;
  4. livrinho de lembranças.

a definição a ter em conta, neste caso, será a número 2. (porque de estojos com divisões, mesas inclinadas e livrinhos de lembranças eu percebo mesmo muito... not!)

diz que recebi uma carteira no meu aniversário, que a tive guardada no saquinho de origem durante dois ou três anos, porque não lhe achava grande piada, e que agora a uso porque me disseram que eu sou burra e que a carteira é mesmo gira. diz que houve quem confirmasse as teorias: burra com carteira gira. mas uma pessoa não pode ligar a tudo o que se diz por aí, não é?

quando vou às compras com certas e determinadas pessoas sou fortemente gozada, ao ponto do riso descontrolado a todos os meus comentários e do olhar "quantas vezes mais vou ter de te revirar os olhos até que pares de dizer barbaridades??" ou "cala-te que tu não sabes!" "sossega, sim? já vamos às gomas...", sempre que se trata de escolher carteiras. não sou boa nesta matéria, pronto. sou má, até. pronto, está dito.

no outro dia fui obrigada, por um homem, a ir ver-me ao espelho com uma carteira amarelo canário na mão, que eu jurava a pés juntos que era feia e não podia ficar bem a ninguém. resultado: ficava-me bem! ainda tentei convencer o público de que uma outra carteira preta que lá estava era mais gira, resultado: três pessoas a revirarem-me os olhos ao mesmo tempo.

preciso de uma carteira preta. houston, we have a problem.

não percam os próximos posts sobre anéis, colares e equipamento informático.

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