não é deste tipo de gajos que quero falar-vos, é de outro tipo de gajos. que tipo de gajos? os interessantes. os interessantes em oposição aos que não interessam nem ao menino jesus. em oposição aos "não és tu, sou eu.".
quando precisamos de dar este tipo de informação a um gajo que não pretendemos manter à distância para todo o sempre temos de ter muito cuidado na forma como passamos a informação.
quando precisamos de dar este tipo de informação a um gajo que não pretendemos manter à distância para todo o sempre temos de ter muito cuidado na forma como passamos a informação.
"gajo, andas mesmo enganadinho." não é sensato, ele pode ficar a pensar, com alguma razão, que estamos a gozar com ele. então optemos por qualquer coisa mais ao estilo "tenho um ponto de vista diferente do teu em relação a esse assunto, queres ouvi-lo?". se ele não estiver interessado em ouvir devemos repensar o "não és tu, sou eu." e agir em conformidade. se sim, expliquem com cuidado e sensibilidade - no interior do armário está a mais fina das loiças.
"gajo, andas todo comidinho da cabeça." é saloio e, sem o sorriso certo a acompanhar, pode ser mal interpretado. talvez "isso que dizes não faz muito sentido.". se ele insistir em dizer barbaridades então estamos perfeitamente à vontade para passar ao modo "deixa-te de merdas, rapaz, andas todo comidinho da cabeça.", sem sorriso, ele tem de perceber que o caso é sério.
"gajo, tens algum problema de visão? é que andas a ver coisas onde elas não existem." pode-se, é permitido.
the thing is: os gajos não são bons nisto dos sentimentos e nós temos sabedoria para dar e vender. não existe uma miúda neste mundo que não seja perita em sentimentos. vamos, por isso, ser generosas e partilhar essa sabedoria com eles, sim? poxê?
1 comentário:
À espera da primeira partilha de sabedoria.
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