Hoje de manhã, a caminho do trabalho, tive um surto de fúria no trânsito.
Se há coisinha que me tira do sério é o trânsito. Ora bem, não é bem o trânsito, na realidade são as pessoas que estão no trânsito:
Então, vinha eu cheia de pressa para o trabalho - é o único modo que conheço de manhã, até porque saio de casa sempre ligeiramente atrasada (sim, estou consciente de que este sentimento de hostilidade que tenho no trânsito poderá, eventualmente, estar relacionado com isto) - quando chego a uma rotunda e tenho de parar. O trânsito lá começou a rolar novamente, bem devagar, e entrei na rotunda. Como o trânsito estava muito lento, a pessoa que ia à minha frente deixou outra pessoa entrar na rotunda e eu, numa situação normal, teria feito exactamente o mesmo com a pessoa seguinte (que sou uma pessoa civilizada), mas...
Quando me apercebi, a pessoa começou a entrar na rotunda e a "competir" comigo para ficar à minha frente. Sem um olhar, sem um gesto que fosse. E digo competir porque era mesmo isso que estava a acontecer! (Eu reconheço uma competição por um lugar no trânsito, senhores, que passei 1 ano a conduzir em Luanda!!)
Juro que estas merdas me tiram do sério! Desta vez, ao ponto de me ter transformado em Dominic Toretto e ter feito uma manobra manhosa para ficar à frente da pessoa. (Eu tinha prioridade, sabem? E nem um olhar? Nem um aceno? Nada? Há mínimos, não há? Educação? "Vou meter-me à tua frente porque sou melhor do que tu! Muahahaha", "Eat my dust!! Muahaha", "Chega p'ra lá, ó bimba! Muahahah") Oh, pá, não sei gerir isto, a sério. Arrependi-me instantaneamente do que fiz e fiquei a sentir-me uma péssima pessoa!
Passados uns segundos a pessoa ultrapassou-me (de ruim, claro, que guerra é guerra!) e fiquei a sentir-me muito melhor, por ter percebido que não estou nesta guerra de egos sozinha.
Se há coisinha que me tira do sério é o trânsito. Ora bem, não é bem o trânsito, na realidade são as pessoas que estão no trânsito:
- A pessoa que tem muita pressa em meter-se à minha frente para depois ir a 30km/hora "porque andar na estrada é um perigo e todo o cuidado é pouco".
- A pessoa que espera até à última para se meter na fila certa e fazer a cena "ah, desculpe, só agora é que me apercebi de que tinha de sair aqui..."
- A pessoa que não dá pisca num local onde é essencial dar pisca.
- A pessoa que não tem pressa nenhuma, está super bem e relaxada, apesar de ser hora de ponta.
- A pessoa que pára em segunda, terceira, quarta - e por aí em diante - fila.
Então, vinha eu cheia de pressa para o trabalho - é o único modo que conheço de manhã, até porque saio de casa sempre ligeiramente atrasada (sim, estou consciente de que este sentimento de hostilidade que tenho no trânsito poderá, eventualmente, estar relacionado com isto) - quando chego a uma rotunda e tenho de parar. O trânsito lá começou a rolar novamente, bem devagar, e entrei na rotunda. Como o trânsito estava muito lento, a pessoa que ia à minha frente deixou outra pessoa entrar na rotunda e eu, numa situação normal, teria feito exactamente o mesmo com a pessoa seguinte (que sou uma pessoa civilizada), mas...
Quando me apercebi, a pessoa começou a entrar na rotunda e a "competir" comigo para ficar à minha frente. Sem um olhar, sem um gesto que fosse. E digo competir porque era mesmo isso que estava a acontecer! (Eu reconheço uma competição por um lugar no trânsito, senhores, que passei 1 ano a conduzir em Luanda!!)
Juro que estas merdas me tiram do sério! Desta vez, ao ponto de me ter transformado em Dominic Toretto e ter feito uma manobra manhosa para ficar à frente da pessoa. (Eu tinha prioridade, sabem? E nem um olhar? Nem um aceno? Nada? Há mínimos, não há? Educação? "Vou meter-me à tua frente porque sou melhor do que tu! Muahahaha", "Eat my dust!! Muahaha", "Chega p'ra lá, ó bimba! Muahahah") Oh, pá, não sei gerir isto, a sério. Arrependi-me instantaneamente do que fiz e fiquei a sentir-me uma péssima pessoa!
Passados uns segundos a pessoa ultrapassou-me (de ruim, claro, que guerra é guerra!) e fiquei a sentir-me muito melhor, por ter percebido que não estou nesta guerra de egos sozinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário