terça-feira, 20 de setembro de 2022

O apocalipse

No outro dia sonhei que o meu mundo estava a acabar. Foi um sonho um bocado rebuscado e com personagens de origem incompatível, mas até acho que o meu subconsciente teve ideias inovadoras em relação a um possível ataque informático! (Boa subconsciente!) As ideias perigosas têm de vir de algum sítio, não é? 

Só me lembro de um bocadinho dos acontecimentos trágicos, que passo a relatar.

Estava num evento qualquer, sem os meus filhos, na companhia de um antigo chefe e da sua querida esposa. Não sei o que estávamos a fazer, nem sei porque estávamos ali mas, de repente, a Dona P. (a esposa do antigo chefe) olhou para uma revista do evento e viu lá a imagem de um busto esculpido e, no momento em que ela, em pânico, nos mostrou aquilo, soubemos todos, imediatamente, que ia haver um atentado naquele evento. Que aquele era "O" evento do atentado. Pelos vistos, era do conhecimento geral que a escultura da imagem era o símbolo que representava o atentado. 

Fiquei em pânico e pensei imediatamente em ir buscar os meus filhos para fugir. E onde andavam as crianças? Tinha-as deixado com o meu irmão, num sítio qualquer a que só conseguia aceder de elevador. Ali estava eu, completamente em pânico, a carregar no botão do elevador, quando me lembrei que podia ligar ao meu irmão! 

E foi aqui que se deu a ideia inovadora!

Quando peguei no telemóvel para lhe ligar, em vez de números para introduzir o código de desbloqueio, aparecia um botão a dizer "disparar"! Se tentasse mexer no meu telemóvel faria alguma coisa disparar!! (Embora fosse morrer dali a nada, percebi, ainda durante o sonho, que ali estava uma ideia inovadora!)

Ainda no sonho, vi projéteis em modo de voo para nos atingir, mas não fiquei lá tempo suficiente para ver o fim. Acordei um bocado em pânico, mas viva! Ufa!

Talvez esteja afetada pelos relatos de guerra que nos entram em casa diariamente mas a verdade é que tenho sonhos deste tipo há muitos, muitos anos! Tenho uma imagem bem nítida, na minha cabeça, da minha terra natal a ser atingida por mísseis, ali no descampado, onde agora é o largo da feira, enquanto eu me tento salvar abrigando-me debaixo do edifício jardim (sim, este post tem informações só acessíveis a alguns).

Espero que isto seja menos premonitório do que chalupice! 

Se podia sonhar com prados verdejantes e com o calor do sol a bater-me no rosto acariciado por uma brisa morna e perfumada? Podia, mas não era a mesma coisa.

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