quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

posts desnecessários #49

estive a reflectir sobre isto de ter um blog e concluí que sou uma fraude! ninguém é realmente blogger enquanto não tiver haters. voluntários? alguém?

nota: este blog tem censura de comentários.

feliz 2015

deixo os meus sinceros votos de um novo ano muito feliz a todos os meus (+/- 6) leitores assíduos e a todos os outros que, por um engano ou por outro, esbarram com este blog de vez em quando.

façam o favor de serem felizes.

as "minhas" resoluções para 2015

e porque são "minhas" e não minhas? porque, embora sejam para eu pôr em prática, uma parte significativa destas resolução não foi pensada por mim.

  1. fazer mais exercício físico;
  2. cozinhar mais;
  3. fazer a corrida de são silvestre;
  4. ver a saga completa do star wars;
  5. always look at the bright side of life - ser mais positiva;
  6. may the force be with me - ser mais forte;
  7. carpe diem. sieze the day, numbi. make your life extraordinary - aproveitar a vida;
  8. there's no place like home - passar mais tempo com a minha família;
  9. well, nobody's perfect - aceitar-me tal como sou;
  10. i'll be back - escrever novas resoluções para 2016.

"the thing with the future is that it keeps turning into the present."

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

interstellar: check!

not just another sci-fi movie.

pronto, já chega de natal, sim?

passamos mais de um mês a levar com o pré-natal, depois ele vem, vai e temos de passar mais uma ou duas semanas a levar com o pós-natal. isto para não falar das ancas, que isso nem é bom!

se vos contar tudo agora vocês param de me perguntar pelo meu natal? fico a contar com isso.

cá vai: o meu natal foi fantástico!! um dos melhores natais de que tenho memória. o pai natal portou-se bem e já estou em contagem decrescente para o próximo.

tenho uma família maravilhosa, já tinha mencionado isto? metade do processo necessário para se ter um bom natal está, assim, permanentemente atingido! 
se fizemos coisas espectacularmente fantásticas? hmmmm... não, not really. ao jantar falou-se de ferramentas de construção, futebol, vidas alheias, vinho, de tudo e de nada. rimos muito e jogamos cartas e pictionary. nem sequer ganhei... foi muito bom!

este natal tive vontade de chorar algumas vezes. senti-me feliz como há muito tempo não me sentia feliz e a felicidade parecia querer sair-me pelos olhos! não deixei. é uma estranha sensação de poder ser quem eu quiser e de ser capaz de tudo! master of my own destiny. não sou, mas a sensação é incrível!

depois da euforia, por vezes, tenho a sensação de que acabou. foi bom enquanto durou, mas agora acabou - bem-vinda de volta à tua velha vida. e fico extremamente triste. este foi o meu 26.

no 27 tudo voltou à normalidade. estou bem, obrigada.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

interstellar - o meu próprio filme

ando para ir ver o interstellar ao cinema há já algum tempo, mas a vida anda a trocar-me as voltas.

1ª tentativa - "interstellar ou gone girl?" "ah, e tal, vamos ver o gone girl porque o interstellar estreou agora e o outro deve estar quase a sair do cinema." "ok." (o gone girl ainda está no cinema)

2ª tentativa - "vou ver o interstellar, vens?" "não vás ver esse, vamos ver esse na próxima segunda, ok?" "ok."

3ª tentativa (na segunda) - "vamos?" "ah, e tal, afinal hoje não posso." "ok."

4ª tentativa - "vamos ao cinema hoje? interstellar?" "ah, e tal, afinal já fui ver esse no outro dia." "ok." (quase, quase a ter um esgotamento nervoso)

5ª tentativa - "hoje vou ver o interstellar, queres vir?" "não vás ver esse, vai ver outro qualquer e vamos ver esse na próxima semana, sim?" "ok." (olhos raiados...)

6ª tentativa (a semana seguinte) - "alguém??" ninguém.

será hoje o grande dia?
saudade é o amor que fica.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

coisas que me fazem rir #101

tenho saudades de nós.

da palavra e do sentimento. 
de "onde vamos?", de "o que fazemos hoje?", de "nós."
de não ser apenas eu, de ser metade de nós.
de cumplicidade. de sentir que sentes em ti o que eu sinto por ti e de saber que tu sabes que eu sei.
de completar o teu abraço e de o tornar nosso.
de partilhar. de partilhar-me.

estou bem comigo mas preciso de uma segunda opinião.

ok, vamos falar de coisas sérias

isto, por exemplo:

quando vejo estas merdas coisas só me ocorrem coisas como "wtf, isto é a sério?" "ai, valham-me os santos que isto é tão caro!".

um lenço por 84€ já é um assunto muito sério, mas por 695€?!? até podia estar assinado pelo freddie mercury que eu não pagaria 695€ por ele!!

é que, ainda por cima, acho que há iguaizinhos na primark, por 3,99€. não, é mentira, não faço a menor ideia se há ou não há, mas caveiras, sr. alexandre, caveiras? nem originais conseguimos ser?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

devia ter alegado insanidade mental, estaria mais próximo da verdade.


"estava assustado com o que estava a acontecer e não tive coragem de ficar. o instinto de sobrevivência falou mais alto!" é duro mas seria a única coisa a dizer.

"escorreguei para um bote salva-vidas.", really? ainda me custa a acreditar que tenha sido esta a desculpa do homem.

adolfo dias

hoje tinha um pedido para adicionar um contacto no skype que me fez pensar: só me saem duques e cenas tristes. este tipo nem escrever sabe!!

demorei algum tempo a perceber, mas concluí que conhecia a pessoa em questão e que, afinal, não era um erro. é apenas um daqueles nomes... mota queirós. motaqueiros. motoqueiros. 

e agora que escrevi este post estou a pensar: se calhar o problema é meu. isto não tem piada nenhuma.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

back to school - the score

ora bem, até à data, a minha média é de 18 valores, sou mesmo boa nisto, não acham?
quantas notas saíram? não estou a perceber onde querem chegar com essa pergunta... saiu uma, porquê? criatividade, porquê? 

é oficial, isto só pode piorar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

alucinogénio

ia começar este post com uma piada relativa à palavra alucinogénio, mas é tão óbvia que decidi não o fazer. não há necessidade. 

sabem aquela música que nos cativa? a paisagem que nos alegra a alma? ontem dei por mim a sorrir com um aroma. a primeira coisa que me ocorreu foi: isto cheira a festa!! 
fiz uma pausa, tratava-se apenas de um perfume e eu ainda estou mentalmente sã. voltei a cheirar e voltei a sorrir. acho que este perfume contém substâncias que fazem rir! é maravilhoso!


e depois ainda há isto:

BOSS MA VIE Pour Femme foi inspirado pelo espirito independente da mulher enquanto faz uma pausa para desfrutar dos momentos simples da vida; uma caminhada para casa ao amanhecer, o sol na sua pele, o toque de uma flor. É nesses momentos, quando realmente se valoriza a vida, que BOSS MA VIE Pour Femme se torna mais cativante, exalando um brilho de feminilidade e confiança. Fresco, indulgente e gratificante, o perfume único e os seus ingredientes convidam a tirar um tempo para aproveitar os verdadeiros tesouros da vida e saborear cada momento.

não há forma de não gostar, right? gotta love it!

pronto, não consigo guardar isto só p'ra mim: alucina o génio, que sou eu!! óbvio, pois!!

sou um doce

é do conhecimento geral que os doces fazem mal à saúde. keep a safe distance.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

nunca hás-de acusar-me de não responder aos teus e-mails. eu tenho testemunhas!!

e-mail

          de: numbi
          para: alguém
          assunto: bolachas

          olá, tudo bem? gostei muito das bolachas que trouxeste ontem, onde compraste?

          obrigada.

re: e-mail

          de:alguém
          para: numbi
                   nutricionista de numbi
                   chefe de numbi
                   mãe de numbi
                   pai de numbi 
                   prima distante de numbi que gosta de bolachas
                   vendedor de bolachas
                   distribuidor de bolachas
                   fabricante de bolachas
                   monstro das bolachas

          olá, sim tudo bem, e ctg? comprei no vendedor de bolachas.

          de nada.

porquê? a sério, alguém que me explique porquê porque eu não consigo sozinha. é mesmo necessário encher a caixa de correio de toda a gente? 

gente: keep it simple, make it fast.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Olá, eu tenho problemas e... #10

enquanto a minha mãe me deixar entrar em casa o meu cabelo não está laranja o suficiente.

posts desnecessários #48

diz que se tomarmos, simultaneamente, 4 comprimidos ben-u-ron 1000 podemos morrer. insuficiência hepática.

há tanta informação útil a que eu não precisava de ter acesso.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

não sabemos comportar-nos de outra forma

a lei da vida é uma merda. todos sabemos isso e não há nada que possamos fazer para o contrariar. nada. carpe diem.

"isto é uma roda que não pára. não fica cá ninguém. ninguém!", dizia-me o meu pai no trágico dia em que o seu pai faleceu. na verdade não foi um dia assim tão trágico. não foi um dia mais trágico do que o dia em que o meu avô caiu e ficou agarrado a uma cama para o resto da sua vida. 

por vezes, a fatalidade da morte não é mais trágica do que a decadência da vida.

o ar de consternação da minha tia quando passou por mim na tarde de domingo foi mais do que suficiente para eu perceber a gravidade da situação. estava a acontecer, era o fim. passaram uns minutos e voltou a passar por mim, desta vez acompanhada da minha prima. 

- vais ver o avô?
- vou.
- eu não consigo ir lá.
- eu sei, mas ele pode precisar de mim. - é este o tamanho do coração da nossa grande pequena. 

poucos minutos passaram até que regressasse a chorar. foram os últimos minutos de vida do meu avô, aqueles de aflição.

seguiram-se as cerimónias fúnebres e todo o sofrimento que elas implicam. o rodopio de pessoas que querem deixar condolências, que tinham no meu avô um amigo, que querem mostrar que se importam e se preocupam. e, por muito que isso nos toque a alma, é violento. até os ramos de flores com os respectivos cartões de condolências são violentos. e eram tantos!

"os próximos somos nós." disse o meu tio num desabafo. e os próximos somos nós. as lágrimas nos olhos dos homens que sempre conhecemos com uma força quase invencível atiram-nos por terra. quebram-nos o coração.

e felizes os que têm a sorte de manter a ordem natural das coisas, porque se é difícil perder um pai ou um avô não imagino o desespero de se perder um filho ou um neto.

"mantenham-se sempre assim unidos!" disse alguém no meio da multidão, a roda viva de emoções não me permitiu assimilar a origem da frase mas deixo aqui a minha resposta sincera "assim faremos, como sempre fizemos!! não sabemos comportar-nos de outra forma.". 

e quanto é que eu gosto desta minha família? quão abençoada me sinto sempre que penso nela? é um muito enorme!! espero que o meu avô tenha partido com este conforto no coração: criei uma família maravilhosa e tive a oportunidade de a acompanhar até ao fim dos meus dias.

descanse em paz.

Olá, eu tenho problemas e... #9

não tenho noção da realidade. tenho um mundo só p'ra mim.

sábado, 22 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

o pacto.

ontem perguntavam-me de que é que sinto mais falta numa relação. não sabia ao certo. hoje sei.

segurança. 

o pacto de segurança do abraço e dos dedos entrelaçados. encaixar. pertencer. o nada que significa tudo! estou aqui. vai correr tudo bem. nós contra o mundo.

é disto que sinto mais falta.

jumpsuit

essa maravilhosa peça de vestuário.

é tudo muito bonito, "ah, estás tão gira.", "fica-te tão bem!", "a vida é maravilhosa!", "god save the queen.", mas depois vai-se a ver e nunca ninguém escreveu um texto sobre o tema: "as incompatibilidades entre usar um jumpsuit e ir à casa-de-banho" ou "como é que me livro desta porcaria deste fato macaco para poder fazer xixi em paz?!?", porque quando a vontade aperta aquilo não passa de um fato macaco. feio.

é que quando uma pessoa compra aquelas coisas nunca pensa que, eventualmente, terá de ir à casinha. não, quando compramos parece-nos tudo lindo e fantástico.

"é só uma peça, nem vai ser preciso conjugar com mais nada! quero!"
em vez de:
"é só uma peça, e se tiver de ir fazer xixi tenho de tirar tudo?"

sim, tudo!! e se for inverno e houver casacos? tudo! se estiver fresco? tudo! mas "estás tão gira!".

ser mulher é duro, muito duro!

coisas que me fazem rir #98

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

all i want for christmas é a música all i want for christmas

comprei a única compilação de músicas de natal que não tem a "all i want for christmas" alguma vez feita. ainda não estou em mim de tamanho espanto. 
a minha confiança era tanta que nem verifiquei antes de comprar...

esta é a voz: quem foi gandhi?

- gandhi? nem é grande nem é pequeno, é gandhi. - diz uma das próximas heroínas nacionais.

estamos entregues aos bichos, é o salve-se quem puder!

domingo, 16 de novembro de 2014

falo-vos de fenómenos #24

41. as argolas da ana malhoa... ela usa arcos de hula hoop nas orelhas!! :o

não, vou reformular: a ana malhoa. toda ela.

back to school - all for one and... everyone late!

afinal sou normal, praise the lord!

não que estejamos todos certos, provavelmente estamos todos errados, mas a normalidade define-se pelas acções da maioria, certo?

a turma uniu-se agora no facebook a trocar ideias sobre o exame que é para entregar amanhã e já poderia estar feito há 15 dias. e eu a pensar que era a única pessoa preguiçosa e com uma péssima gestão de tempo no mundo...

i'm not alone in this quest for knowledge, praise the lord!

sábado, 15 de novembro de 2014

back to school - it's not what you say, it's how you say it

e quando estamos todos a desesperar e a precisar de uma pausa para repor energias, há um tipo da turma que se insurge e diz:

- professor, há malta a ter ataques de hipoglicemia aqui atrás.

eu bem disse que os coleguinhas são fixes.

back to school - "my eyes hurt!"

as duas primeiras disciplinas da pós-graduação tiveram direito a apresentação de trabalhos, com apresentação digital, como avaliação. os docentes deixaram-nos algumas dicas:

"os slides não devem conter demasiada informação, ficam demasiado pesados e as pessoas dispensam."
"há pessoas que dão mais importância ao texto e outras que são mais visuais, por isso os slides devem ter texto e imagens."
"os slides devem ter um layout constante para que as pessoas se foquem no conteúdo e não dispersem com impulsos visuais."
"considerar, para uma apresentação, que cada slide demora um minuto a ser descrito e comentado."

entre outras.

(escrevo o resto do post sob fortes suspeitas de que os meus professores não trocam informações entre si.)

hoje tive uma aula e deparei-me com sérias dificuldade em interpretar e manter o foco na informação contida nos slides. ou tinham demasiada informação, ou tinham demasiada cor, ou tinham setas estranhas, imagens nem vê-las, tabelas ggantes e esquemas manhosos. o filtro da informação era quase impossível de ser feito.

aqui estão dois exemplos do que poderiam ser os slides da aula.



se o professor não fosse um espectáculo, com experiência para dar e vender, sempre com uma história nova para nos contar e com uma vontade imensa de nos ensinar, ia ver-me obrigada a abandonar e ir à consulta das 5.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

quem tem amigos tem tudo!

"não me apetecia nada dar-te duas lambadas nessa cara..."

parece agressivo (e é) mas a intenção é tão nobre que nem questiono o método. 

informação gratuita: funciono melhor à base de miminhos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

afinal é científico!!

as pessoas introvertidas não suportam, fisicamente, falar ao telefone.

"Most introverts screen their phone calls — even from their friends — for several reasons. The intrusive ringing forces them to abandon focus on a current project or thought and reassign it to something unexpected. Plus, most phone conversations require a certain level of small talk that introverts avoid. Instead, introverts may let calls go to voicemail so they can return them when they have the proper energy and attention to dedicate to the conversation."

percebem? the proper energy and attention?

isto é tão verdade que me apetece dizê-lo a toda a gente para que saibam que não é nada pessoal. para que não fiquem tristes ou chateados comigo e para que não me insultem quando não atendo ou quando atendo e não sou simpática. não é controlável, detesto. chego a ficar chateada quando o telefone toca.

sinto-me desconfortável quando falo ao telefone, e tendo a responder em monossílabos para despachar a conversa. 

já melhorei bastante, confirmo, mas continuo a não gostar e a não ter jeitinho nenhum.

o meu pedido de desculpas a todos aqueles que tentaram, sem sucesso, ter uma conversa decente comigo ao telefone, mas isso está mesmo além das minhas capacidades.

não tenho culpa, percebem? sou só introvertida.

"smart phones? when they invent a phone smart enough to talk for me, let me know." by: sophia dembling.

back to school - as good as it gets

eu sempre soube que isto havia de meter fórmulas, pá! às vezes pareço vidente, de tão boa que sou nestas coisas de adivinhar o óbvio e generalizável.

[vp] - [c], que resultou de um sistema complicadíssimo com duas equações e a necessidade de eliminar uma variável. ainda pensei em fazer a derivada, quiçá o integral, da coisa, mas a verdade é que nunca soube muito bem para que é que essas coisas serviam (para além de dificultarem a vida a milhões de desgraçados, em luta diária pela sobrevivência académica, e alegrarem os dias às três pessoas que realmente sabem como é que aquilo se faz. "um integral é um número." (chimpas, esta é para ti. cumprimentos, sim?)). à fórmula resolvente consigo dar algum crédito, mas gosto mesmo é do teorema de pitágoras, esse sim, é cool e percebe-se!

antes de vos contar o que estou a achar da pós-graduação, permitam-me que rectifique alguns pontos ali na listagem dos coleguinhas da escolinha:

- uma encontra-se na idade dos porquês; not check. afinal a miúda é mesmo só expansiva. bastante expansiva. muito expansiva, até. (let's leave it there.) por outro lado é uma miúda inteligente e cheia de garra. gosto dela.
- um acha que é super chique, fashion e hipster; check. revelou, no entanto, uma certa abertura para conviver connosco, meros mortais.
- uma explica os seus raciocínios como se estivesse a falar para meninos da primária; check. e a velocidade a que o faz é de tal forma lenta que quando acaba de explicar as coisas nós já não conseguimos lembrar-nos do inicio do raciocínio. 
- um sabe tantas coisas que nem sabe por onde começar; not check. na realidade ele sabe sempre por onde começar. sabem aquelas pessoas que são mega inteligentes mesmo quando têm dúvidas? ele tem dúvidas e as respostas dos professores começam sempre por uma das seguintes expressões "essa dúvida é muito pertinente." ou "ainda bem que colocou essa questão.". quando for grande quero ter dúvidas inteligentes.
- uma quer muito ser chique, fashion e hipster; not check. vai-se a ver e a miúda é bastante simples e acessível.
- outra está grávida de 5 meses e há-de dar à luz bem a meio do curso(?!?); check. tudo a correr conforme planeado - há-de dar à luz bem a meio do curso.
- uma outra veste-se de uma forma... diferente; check. diferente.
- ainda há a que veio dos estados unidos; check. veio mesmo dos estados unidos.
- e a que foi importada do brasil; check. brasil.


agora sim, sinto-me em condições de vos falar sobre a pós-graduação.

a inscrição na pós-graduação foi uma tentativa desesperada de mudar alguma coisa na minha vida, que tende a tornar-se tão monótona que até dói. sim à rotina, não à monotonia! 
podia ter-me dedicado ao surf (certo, amigo do blog inexistente?), mas não o fiz. porquê? porque é muito fácil desistir do surf, como foi muito fácil desistir do ginásio e das aulas de canto. precisava de me comprometer a sério com um novo desafio. bem ao estilo materialista, nada melhor do que pagar 5000€ por um compromisso para interiorizar que se trata de um compromisso para ser levado mesmo sério. 

tive muito medo de não ter capacidade de o fazer - de levar o compromisso mesmo a sério. tive medo de não ter capacidade de o fazer ou, simplesmente, de não ter interesse em fazê-lo. nenhuma das duas hipóteses se confirmou. contra todos os meus receios, não só tenho capacidade como tenho muito interesse em comprometer-me. a minha escolha foi perfeita. (dá um rácio de, aproximadamente, 1 escolha perfeita a cada 32 anos... sim, é isso.).

continuo sem saber se esta formação me trará frutos, mas fazê-la já está a compensar.

a matéria é tão interessante e intuitiva que nem parece matéria e os professores são tão bons oradores que nem parecem professores. os coleguinhas, bem, os coleguinhas estão a revelar-se extraordinários. é um grupo tão dinâmico e divertido que poderá muito bem transformar-se num verdadeiro grupo de amigos. 

para terem uma pequena ideia deixo-vos algumas notas sobre o que já aconteceu em apresentações de trabalhos (como se algum dia tivesse desconfiado, sequer, que seria possível isto acontecer em formação superior, com adultos à mistura.) (haja alegria!):
  1. fabrico e distribuição de granizado de espumante;
  2. distribuição de ferrero rochers;
  3. distribuição de rosas vermelhas;
  4. distribuição de chupa-chupas;
  5. teatro sobre uma agência funerária, sobre uma agência de transportes aéreos e sobre um anúncio publicitário;
  6. karaoke;
ps: isto está só a começar. 

posts desnecessários #47

o meu creme de rosto anda um bocadinho confuso porque não sabe muito bem se há-de dar prioridade às rugas ou ao acne.

raio de fase chata, esta da puberdade tardia.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

pois, está certo, só faltava mesmo esta.

cientistas descobrem vírus que causa estupidez humana.

caros cientistas,

por favor trabalhem no antivírus.

cumprimentos,

mundo.

posts desnecessários #46

e se a bateria de um carro eléctrico ficar viciada?! 

falo-vos de fenómenos #23

lembram-se do fenómeno 16? mas será que esta gente não lê este blog? o que se passa com o universo?!? parem com isso! já vos disse que a mulher é só linda e esplendorosa mas não tem jeitinho nenhum para apresentar programas, não disse? que parte é que não perceberam? que chatice, pá.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Olá, eu tenho problemas e... #8

fico completamente fora de mim quando os fellow drivers não compreendem que estou com pressa.

(continuação) como dizer a um gajo: 1. que anda enganadinho 2. que anda todo comidinho da cabeça 3. que é míope e amplia as coisas

não é deste tipo de gajos que quero falar-vos, é de outro tipo de gajos. que tipo de gajos? os interessantes. os interessantes em oposição aos que não interessam nem ao menino jesus. em oposição aos "não és tu, sou eu.".

quando precisamos de dar este tipo de informação a um gajo que não pretendemos manter à distância para todo o sempre temos de ter muito cuidado na forma como passamos a informação.

"gajo, andas mesmo enganadinho." não é sensato, ele pode ficar a pensar, com alguma razão, que estamos a gozar com ele. então optemos por qualquer coisa mais ao estilo "tenho um ponto de vista diferente do teu em relação a esse assunto, queres ouvi-lo?". se ele não estiver interessado em ouvir  devemos repensar o "não és tu, sou eu." e agir em conformidade. se sim, expliquem com cuidado e sensibilidade - no interior do armário está a mais fina das loiças.

"gajo, andas todo comidinho da cabeça." é saloio e, sem o sorriso certo a acompanhar, pode ser mal interpretado. talvez "isso que dizes não faz muito sentido.". se ele insistir em dizer barbaridades então estamos perfeitamente à vontade para passar ao modo "deixa-te de merdas, rapaz, andas todo comidinho da cabeça.", sem sorriso, ele tem de perceber que o caso é sério.

"gajo, tens algum problema de visão? é que andas a ver coisas onde elas não existem." pode-se, é permitido.

the thing is: os gajos não são bons nisto dos sentimentos e nós temos sabedoria para dar e vender. não existe uma miúda neste mundo que não seja perita em sentimentos. vamos, por isso, ser generosas e partilhar essa sabedoria com eles, sim? poxê?

instruções de uso:

carregar ligeiramente contra o chão, puxar para trás e largar. (super sustentável!!)

porque é que as actrizes são, na generalidade, bonitas?

porque quando querem uma personagem feia fabricam-na!

charlize theron
cameron diaz

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

falo-vos de fenómenos #18 parte II

já aqui falei do fenómeno nº 36 "o meu decote é maior do que o teu", mas pelos vistos há todo um novo fenómeno a que vou chamar "mas afinal quem é que precisa de um decote?":



estou quase a desistir da raça humana. mesmo, mesmo quase.

domingo, 9 de novembro de 2014

escrevo sobre publicidade #33


homens: não usem o champô das vossas mulheres. usa-los pode causar efeitos secundários espectaculares e em câmara lenta. (além do mais elas tendem a comprar champôs caros e não convém que os gastem nos vossos cabelos másculos.)

note to self: começar a usar aquele champô que o senhor usou inicialmente.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

duuuh!! que pergunta básica, pá!


"esta foi a pergunta mais difícil de que se lembraram?? meninos! tinham feito a mesma pergunta com a palavra agosto e eu teria ficado com dúvidas."

terça-feira, 4 de novembro de 2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

como dizer a um gajo: 1. que anda enganadinho 2. que anda todo comidinho da cabeça 3. que é míope e amplia as coisas (continua)

leiam o que vos escrevo: gajos - can't live with them can't live without them.

serviço útil à população:

como é que se diz isto tudo a um gajo, sem ter de lhe chapar a informação na cara, como se de um par de estalos se tratasse?

pois bem, é mais ou menos assim: "não és tu, sou eu." prontinho, assunto arrumado.

de nada.

fim de post.

cenas do próximo post: não é deste tipo de gajo que quero falar-vos, é de outro tipo de gajos. que tipo de gajos?

não percam o próximo post.

i've become so numb

domingo, 2 de novembro de 2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

causa de morte: indeterminada.

"isto assim não pode ser, é demasiado drama!!"

e ela chorava como se o mundo fosse acabar naquele instante. não queria falar-lhe, eventualmente ele perceberia que ela estava a sofrer e tentaria, certamente, acalmar-lhe a dor. é o que os apaixonados fazem: tudo para ver o outro sorrir. carinhos, promessas, "eu adoro-te"s, um simples abraço, qualquer coisa, ela esperava qualquer coisa, mas apenas recebeu aquilo... "... é demasiado drama!". e acabou por perceber que ele tinha razão: era, de facto, demasiado drama! muito mais drama do que o que aquela relação valia para ele, percebeu ela too little too late... 

e deitava-se a pensar naquilo. era tão estranha a forma superficial com que ele encarava a relação dos dois "mas ele é rapaz e os rapazes são assim... acho eu..."... "sim, claro que são!! são todos assim!!"... "damn, és mesmo dramática, mulher, se calhar o melhor é pedires desculpa..."... "és mesmo gaja, pá!!"... "damn you!!" e pedia desculpa, nunca deveria ter chorado por uma coisita daquelas. era fraca e sabia disso! muito fraca! em nenhuma das situações que a fizeram chorar havia razões para tanto drama, mas ela dramatizava na mesma, a fraca! 

parecia que não tinha auto-controlo, o raio da rapariga! não havia paciência! o que é que ela achava que ia conseguir com aquela atitude? a cada lágrima que lhe escorria pela face ele sentia mais vontade de se afastar. não era daquilo que ele precisava, ele precisava mesmo era de alguém confiante que estivesse ao seu lado e apreciasse a sua forma de encarar a vida. és uma mulher ou és um rato? pelas reacções dela ele temia que lhe começasse a nascer pelugem e uma cauda. houve uma altura em que chegou a pensar que ela era "a tal", como se pensa sempre que se inicia uma relação, chegou a dizer-lhe que daria um bom marido no futuro, imagine-se. mas não, definitivamente ela não era mulher para ele, não com aquelas atitudes! até o sentido de humor, que outrora tinha sido dos bons, estava avariado. sim, ele tinha a certeza -  ela tinha avariado.

ela já não sabia o que fazer. ele não lhe limpava uma lágrima do rosto, nem uma que fosse, e parecia ficar zangado quando ela chorava. era "demasiado drama!" e ela não conseguia livrar-se dele, de tão fraca que era. e o pior é que a cada dia que passava se sentia mais e mais dramática. era medo, descobriu mais tarde, ela era mesmo assim, andava sempre com medo de tudo. medo de ter, medo de não ter, medo de falar e de não falar, medo de pensar e não pensar, as suas próprias reacções eram motivo de medo e por isso raramente reagia ao que quer que fosse. era sempre mais seguro fingir que estava tudo bem. mas as lágrimas ela não conseguia evitar, o que resultava sempre num inexplicável rio a correr-lhe pela cara abaixo. sem explicações, só o rio. era mais seguro assim!

ele não compreendia nada e ela também não se esforçava muito por explicar. acharia ela que ele adivinhava coisas? que por obra do altíssimo conseguiria descobrir tudo o que ela estava a pensar? estaria ela sequer a pensar? nunca se sabe, as raparigas são muito estranhas, se calhar as lágrimas eram só uma reacção física a qualquer substância... ele nunca iria perceber as mulheres. mas que interesse poderia ter numa miúda assim? aquilo não estava a correr nada bem e ele já não sabia como lidar com aquela situação. ele começou a questionar-se sobre se queria lidar com a situação. sobre se valeria a pena lidar com a situação. a balança começou a balançar a favor do "não". mas ela, que ainda há pouco tempo estava no patamar de "a tal", não podia ter mudado assim tanto. ele estava confuso, já não sabia o que fazer. mas uma coisa ele sabia bem: não precisava daquele drama todo na sua vida. ou as coisas mudavam ou...

ela precisava tanto que ele a compreendesse. tanto! mas ele não a compreendia... ele não conseguia lê-la. ela sentia que as coisas estavam a mudar. sentia-o a afastar-se, sentia que ele já não precisava dela e muito menos dos seus dramas. viu-se obrigada a reagir! e o que lhe custou reagir... o medo!! e desta vez ela conhecia bem o preço da sua reacção... as coisas mudaram. ela demorou algum tempo a percebe-lo mas uma vez percebido - percebido para sempre, salvo indicações em contrário. essas indicações não chegaram.

ela mudou. subitamente decidiu que não queria viver assim. assim como? estava magoada, dizia ela. mas magoada com o quê? pareceu-lhe que queria que ele lhe dissesse alguma coisa mas ele não sabia o que dizer. não disse nada.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

coisas que me fazem rir #94

"desisti de ti, não te disse? ah, escapou-me."

disse-lhe. se conseguisse convencê-lo talvez conseguisse convencer-se a si também.

"não abras a porta a estranhos!", gritaram sábios a ouvidos moucos. ela abriu-lhe a porta e deixou-o entrar. por precaução e breves instantes manteve-o perto da porta mas rapidamente se quebraram os entraves e abriu caminho à sua passagem. e ele foi entrando, foi criando o seu espaço e ela aprendeu a tê-lo em si. dentro de si. parte de si.

nunca acreditou ser parte dele. cegava-a a utópica fantasia de que isso pudesse acontecer, talvez, num toque de magia que o desligasse da vida fútil que teimava em perseguir. apenas uma ilusão. nunca acreditou ser parte dele. ele não deixou que acreditasse.

nunca a olhou com olhos de quem precisa. sempre foi o mais elegante par de sapatos da montra, qual boneca de porcelana. lamentavelmente não tinha visto nela mais do que a embalagem. sim, havia mais. havia muito mais!

era imperativo que se libertasse das aparências e estatutos, que anulavam a sua independência, e reconhecesse que é no espírito que se voa livre. menino sedento de constante atenção. atormentavam-no pormenores insignificantes e era incapaz de direccionar a sua atenção para o que realmente importava - ser feliz!

gandhi disse que "não existe um caminho para a felicidade. a felicidade é o caminho." e era importante que alguém lhe transmitisse esta mensagem. ele precisava de saber! mas ela não tinha poderes mágicos de mensageiro.

desistiu. era mentira, e ela sabia-o bem, mas se conseguisse convencê-lo talvez conseguisse convencer-se a si também.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

oh, really?


informação aos leitores: eu também sou fã de marcas de luxo. 

a diferença entres nós as duas? o meu pai não é rico. marido, eu queria dizer marido.

(ai o inferno, numbi,o inferno...)

o ponto de vista

preocupa-me o facto de o meu médico ficar surpreendido sempre que lá apareço de cabelo solto. 

o estaminé onde trabalho tem um posto médico e possui uma base de dados médicos dos colaboradores. com foto. a minha foto foi tirada num bad hair day pelo que estou com o cabelo apanhado.

a primeira vez que o médico teve a reacção "nem a reconhecia, fica muito melhor com o cabelo solto!" achei querido da parte dele. a segunda vez que o médico teve a reacção "nem parece a mesma pessoa da foto assim com o cabelo solto!" ainda lhe reconheci alguma piada. todas as outras vezes serviram apenas para ficar desconfiada de que ele se esquece de mim de umas consultas para as outras e acha, genuinamente, que fico melhor de cabelo solto. 

o caso analisado de uma perspectiva puramente estética até teria o seu quê de positivo, mas analisando a perspectiva clínica da situação acho que tenho um problema! o senhor doutor não sabe quem eu sou nem o que lá vou fazer. "bom dia, fica muito melhor de cabelo solto! em que posso ajudar?" "bom dia, doutor, ontem disse-lhe que sentia uma dor muito forte no tornozelo!" "não sei do que está a falar, não me lembro de nada disso, mas o cabelo fica-lhe muito bem assim!" "mas, doutor, e se for grave?" "grave é andar de cabelo apanhado." "ah, ok.".

pronto, mas isto sou eu que tenho duas costelas hipocondríacas.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

o privilégio é invisível àquele que o tem

quando nos olhamos ao espelho e não nos deparamos com uma pessoa a quem falta uma perna também somos incapazes de interiorizar que o reflexo nos mostra uma pessoa com duas pernas. vemos apenas uma pessoa normal. se o espelho não reflecte pele enrugada vemos uma pessoa normal. se não vemos umas gorduritas aqui e ali e não há grandes ossos à vista também vemos apenas uma pessoa normal. apenas uma pessoa normal. só normal. "sou normal.", dizemos muitas vezes em tom depreciativo. só, apenas, simplesmente normal.

tratamos a normalidade como uma característica inócua, que nos arrefece ligeiramente mais do que nos aquece. a nossa incessante busca por mais e melhor é uma gigantesca lente que filtra as coisas fantásticas que a normalidade nos proporciona e as transforma em coisas banais e sem interesse.

conseguimos ver a riqueza nos ricos e a pobreza nos pobres mas somos cegos perante a nossa condição. a condição que nos permite fazer todas a refeições de forma equilibrada, viver numa casa com boas condições, ter um carro minimamente confortável e seguro que nos leva onde queremos ir (notem que escolhi o verbo querer e não o verbo precisar) e nos permite, até, tirar férias e descobrir o mundo. não, somos apenas normais.

colocamos a normalidade na base das nossas ambições e negligenciamos tudo o que possa ser menos bom do que normal. temos, no entanto, olho clínico sobre tudo o que nos possa parecer um passo acima de normal.

somos cegos. o privilégio é invisível àquele que o tem.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

it's the end of the world as we know it


o mundo, tal como nos foi dado a conhecer , morreu. paz à sua alma.

a marca que nos deu a conhecer as capinhas coloridas e que encolheu os telemóveis poucos segundos antes de perceber que o futuro era grande, morreu. a marca dos telemóveis à prova de queda (not!), dos telemóveis consola de jogos, dos telemóveis com câmara, internet e partes deslizantes morreu. serás para sempre recordada. foste grande, um exemplo e fonte de comparação. consigo imaginar-me cheia de rugas (damn!!) a dizer "eu sou do tempo...". adeus, nokia.




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

"i love the smell of napal in the morning"

ou: adoro ter surpresas boas logo pela manhã!


mesmo lendo muito pouco, mesmo dando prioridade à tv (quase) sempre que há possibilidade de escolha, adoro livros! fico entusiasmada quando penso em livros e apetece-me devorar tudo, mesmo não se concretizando. adoro as capas, adoro as críticas, adoro as palavrinhas que lá estão escritas e adorava ler mais. ter sempre vontade de ler mais. podes muito bem ter originado um novo post para a rubrica "hopes and dreams".

adorei!! obrigada!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

quizz

pergunta: qual a música dos queen que menciona o nariz de deus?

resposta: i want to break free, god nose i want to break free.

pois é?? o que eu me rio contigo, pá! adoro!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

back to school - the beginning

há tantos anos que setembro é apenas setembro que já nem me lembrava do conceito de ano lectivo. 

este ano setembro voltou a trazer-me mais do que o fim das férias. este ano, a exemplo dos outros 17 que já passaram há 9, setembro trouxe-me o regresso à aulas. e desta vez o regresso teve outro sabor. agora o estado não me obrigou, não senti a pressão de ir para garantir um futuro melhor do que o dos meus pais e não fui estudar algo apenas porque tem um grande alcance profissional. não. desta vez fui por vontade própria e escolhi o que queria aprender, sem qualquer garantia de que esta formação me venha a ser útil no futuro. fui porque quis ir. quis muito ir!

faz hoje uma semana que tive a minha primeira aula. não sou boa em primeiras aulas, nunca fui. aliás, para ser mais precisa, não sou boa em aulas, nunca fui. para mim, falar para um grupo de conhecidos é complicado, falar para um grupo de desconhecidos chega a ser dramático. dizer, em frente à turma inteira, que sou a numbi, que fiz uma licenciatura em engenharia e que trabalho numa empresa de construção civil é razão mais do que suficiente para me sentir nervosa e desconfortável ao mesmo tempo que a minha face adquire um tom vermelho-arroxeado. e nós já sabemos o que acontece quando fico corada, não é? "e se me perguntam porque escolhi marketing?" (sim, escolhi marketing... não sei...) "eu sabia que não devia ter vindo!" "oh, vida madrasta, e se me perguntam o que espero do curso??" (também não sei a resposta a esta...) "eu sabia que não devia ter vindo!!" "marketing, numbi?? mas tu nem sabes o que é marketing!! o que estás aqui a fazer?" "eu sabia que não devia ter vindo!".

- o meu nome é numbi, sou licenciada em engenharia e trabalho numa empresa de construção.
- ok. próximo.

e foi assim: rápido, simples e pacífico, como habitualmente é. e voltei a lembrar-me do que estava ali a fazer: mudar de vida, aprender coisas novas, conhecer pessoas diferentes, alimentar a mente, renovar o espírito!

dos 33 coleguinhas que me acompanharão nesta aventura posso adiantar-vos o seguinte:

- uma encontra-se na idade dos porquês;
- um acha que é super chique, fashion e hipster;
- uma explica os seus raciocínios como se estivesse a falar para meninos da primária;
- um sabe tantas coisas que nem sabe por onde começar;
- uma quer muito ser chique, fashion e hipster;
- outra está grávida de 5 meses e há-de dar à luz bem a meio do curso(?!?);
- uma outra veste-se de uma forma... diferente;
- ainda há a que veio dos estados unidos;
- e a que foi importada do brasil;

a coisa mais estranha que detectei nesta formação, até à data, foi que nestas disciplinas não há fórmulas!! não há uma solução para um problema!! não há números... estranhíssimo, não acham? será que vou conseguir fazer esta pós-graduação sem recurso a máquina de calcular cheia de programinhas e cenas? e das tabelas técnicas, vou precisar? escalímetro? régua, esquadro, compasso?

estou a fazer uma pós-graduação em modo fringe - existe todo um universo paralelo a abrir-se diante dos meus olhos, prontinho a ser explorado.

para terminar este post, que já vai longo, informo que daqui por, sensivelmente, três horinhas vou ter uma aula de criatividade. sim, leram bem: criatividade. aula. sim, tenho aulas de criatividade! e pensar que tive 5 ou 6 cadeiras de matemática durante a licenciatura...

posts desnecessários #44

este blog é tão fofinho que já começa a irritar-me! já não tenho idade para bolinhas de sabão...

o que eu gosto destas coisas!

o drama de ser-se gaja

- bom dia numbi. hoje estou a ter um daqueles dias mesmo de gaja.
- bom dia. tás com muita vontade de ir às compras ou tás mal disposta?
- mal disposta. hoje tudo me afecta.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

posts desnecessários #43

ontem acordei com a musiquinha do costume, que defini como música de despertar por ser linda e calminha. ninguém gosta de acordar sobressaltado ao som de uma guitarra eléctrica, certo?

enquanto, a muito custo, tirava um braço de debaixo dos lençóis para, amavelmente, solicitar ao telemóvel que voltasse a tocar a mesma musiquinha ao fim de 5 minutos, uma vez que ainda não me sentia capaz de movimentar a totalidade do meu corpo, percebi que não poderia ter escolhido música melhor:


ps: esta já é a minha música de despertar há mais de um mês. mais vale tarde...

terça-feira, 30 de setembro de 2014

posts desnecessários #42

ah, pois, também não vos contei da pós-graduação, pois não? pois..

volto já.

ditadura? claro que não!!

o chefe proibiu-me de adoecer, ter imprevistos e andar metida em cantorias. e se houver concursos de televisão também não posso participar.

ainda não lhe contei da pós-graduação, e agora?

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

"apanhe sol!", diz o sr. doutor

apanhe sol, doutor? e o cancro? não há comprimidos p'ra isso? ah, pensou que eu não gostava de comprimidos? e pensou muito bem. mas só não gosto de comprimidos até ao limiar da sombra, a partir daí já gosto.

diz que tenho os níveis de vitamina d em baixo, taditos, e que a solução para os meus problemas é nada mais nada menos do que apanhar sol. sim, apanhar sol. quem me conhece estará já a rir e a pensar em tudo o que me passou pela cabeça quando o sr. doutor decidiu mandar-me apanhar sol.

- mas, doutor, eu acabei de vir de uma semana de praia!
- pois, mas não foi suficiente...
- mas, doutor, o inverno está aí à porta!
- pois, mas ainda há sol de vez em quando...
- mas, doutor, eu trabalho o dia todo!
- pois, aproveite os fins-de-semana e as horas do almoço.
- mas, mas...
- não lhe vou receitar suplementos, acho que ainda não é necessário.

ora bem, como é que hei-de dizer-lhe isto? hmmmmm... é que, doutor, não gosto muito de estar ao sol.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014

finalmente o tony carreira visitou matosinhos!!

sede

da menina pouco resta.
dos lábios trémulos que gritaram baixinho o amor
e dos olhos brilhantes que outrora o tentaram esconder,
pouco resta.

talvez nunca tenha existido, a menina.
volátil, como um sonho de infância, quem sabe...
ah, um sonho de infância!
e se a menina foi apenas um sonho de infância?

e a voz não mais se ouviu.
aquela voz, que outrora alimentara o seu coração,
emudeceu.
secaram as melodias
e eram agora cinzas.
fénix?
não, apenas cinzas. 
mortas.

da menina pouco resta,
senão um coração sedento de alimento.
manchado pelo desespero
de perecer sequioso perante águas cristalinas.

e a voz permanece calada.
audiência silenciosa perante o declínio da vida.
antídoto de passividade letal.

talvez nunca tenha existido, a menina.