quinta-feira, 26 de março de 2015

toma lá que já almoçaste!

a realidade dói mais quando nos é atirada à cara de forma simpática e com espírito construtivo. 

obrigada pelo estalo de luva branca, eu estava mesmo a precisar.

quarta-feira, 18 de março de 2015

posts desnecessários #58

ontem apresentei o trabalho de negociação e, juntamente com a apresentação, dei o link do blog ao professor para que pudesse ler os posts sobre o trabalho. (aproveito para pedir desculpa por qualquer coisa, professor. lamento se lhe feri os tímpanos mas não consegui controlar o volume.)

hoje o meu blog tinha 4xs mais visualizações do que é costume, devo ficar preocupada? (é retórica, estou um bocadinho em pânico...)

terça-feira, 17 de março de 2015

#6 negociação - mas afinal o que vem a ser isto?

olá, professor.

a parte criativa do meu trabalho passa por aqui. por favor siga as instruções.

este post serve para o guiar por este blog, evitando que tenha de se deparar com assuntos menos interessantes ou, até mesmo, estúpidos. (às vezes acontece...) (muitas vezes, até...)

10 passos essenciais para uma navegação saudável:
  1. evitar, a todo o custo, clicar em qualquer link que diga "posts desnecessários" - são mesmo desnecessários e assim evitaremos ter de falar sobre eles mais tarde;
  2. filtrar toda e qualquer informação que possa, porventura, mencionar algum professor da pg ou contactos comuns - não quero ter de negar tudo em tribunal;
  3. manter a mente aberta e um espírito livre de preconceitos, pode ajudar a controlar pensamentos menos lisonjeadores - tenho sérias tendências para a parvoíce;
  4. ter sempre presente que a paciência é uma virtude;
  5. pensar positivo - se eu passar à cadeira não será necessário ler mais nadinha que seja escrito por mim;
  6. ali ao lado, no que ela anda a tramar, clicar em negociação - é aquele mais pequenino do fundo - os últimos são os primeiros;
  7. ler os posts por ordem cronológica, do mais antigo para o mais recente - não quero que fique com a ideia de que tenho pensamentos aleatórios (tenho, mas podemos evitar este assunto);
  8. estar atento aos links que se encontram no meio dos textos, eles conduzem a interessantíssimos desabafos que fui deixando aquando do acontecimento - são só interessantes, pronto;
  9. evitar, a todo o custo, clicar em qualquer link que diga "posts desnecessários" - nunca é demais reforçar esta ideia;
  10. filtrar, filtrar, filtrar;
caso não se sinta in the mood para seguir os passos mencionados, pode optar por seguir estes links:

negociação #0 - sorrir em dias úteis
negociação #0.1 - negociação - o meu pior pesadelo
negociação #1 - a besta
negociação #2 - 73% de potencial
negociação #3 - sede de vingança
negociação #4 - uma besta nunca vem só
negociação #5 - destacamento emocional

este foi, sem sombra de dúvidas, o trabalho que mais gozo me deu fazer nesta pg! (escrevo isto antes de fazer a apresentação porque não minto e tenho a sensação de que este sentimento vai mudar.)

deixo um agradecimento não só pelo que nos ensinou mas também pela forma descontraída como o fez.

até mais logo. 

(eu vou ser a miúda mega hiper nervosa, que vai estar vermelha como uma pimento e a tremer com os dentinhos todos, que vai tentar cantar uma musiquinha. não prometo afinar)

over and out

posts desnecessários #57

diz que faço muitas associações livres.

percebo tanto de associações livres como de carteiras, anéis, colares e equipamento informático.

e de sushi, também percebo muito de sushi.

#5 negociação - destacamento emocional

hoje consigo perceber que a culpa não foi só dele (embora continue a preferir pensar que foi e que tudo isto poderia ter sido evitado se a besta não fosse uma besta quadrada!! sim, sim, é um reforço da ideia...).

faltaram-me todas as competências necessárias para gerir construtivamente o conflito. (tinha escrito "quase todas as competências", mas depois fui verificar aos apontamentos e... reformulei...).


gosto de pensar que se o conflito tivesse lugar hoje eu teria uma postura radicalmente diferente da que tive na altura, graças aos conhecimentos que adquiri com a disciplina de negociação.
é certinho que voltaria a ficar em pânico e teria vontade, acima de tudo, de agredir alguém, mas saberia o que fazer em relação a isso. faria das tripas coração para gerir as coisas de forma construtiva e teria a negociação preparadinha ao pormenor!

daqui por diante trabalharei incessantemente para atingir um objectivo básico e essencial neste maravilhoso mundo da negociação: o pleno destacamento emocional!

segunda-feira, 16 de março de 2015

eeeeuuuuuuu!!!!

será a resposta à pergunta: quem é que tem a amiga mais talentosa de sempre e que lhe fez um bolinho de aniversário maravilho, lindo, fofinho e delicioso, quem é? 



obrigada. adorei!! <3 p="">

#4 negociação - uma besta nunca vem só

- então é assim, a menina pode pensar que a avaliei assim porque a quero dispensar, mas não é esse o caso. a menina é importante e pretendo mantê-la na equipa. pode também pensar que se trata de algo pessoal, mas também não é esse o caso. então diga lá, quer começar por algum tópico em particular?

disse-me a besta, depois de ter chamado a participar na reunião a outra besta o coordenador que lhe deu todas as informações de que ele precisava para me avaliar como avaliou. (mais uma jóia de moço, portanto.) sabia, ainda, que assim eu ficaria ainda mais nervosa e que a reunião seria ainda mais curta. (não fosse ele perder demasiado tempo com uma nulidade de colaboradora que pouco mais merecia do que o desprezo. (já muito querido tinha sido ele em aceitar reunir comigo!)).

a menina é importante... não é nada pessoal... ah, se eu ganhasse um euro por cada barbaridade que tenho de ouvir...
sim, este é repetido. nutro um carinho especial por ele.
podia ter começado por lhes perguntar qual era a explicação que tinham para serem tamanhas bestas quadradas, mas optei por não o fazer, dadas as diferenças de porte.


- o relatório diz que eu não sei trabalhar em equipa e eu passei a maior parte da minha vida profissional a trabalhar em equipa.
- não é só trabalhar é preciso saber trabalhar em equipa. certo coordenador?
- amém.

todos os tópicos abordados resultaram na plena concordância entre a besta o chefe e a outra besta o coordenador. amém. concluí:

-  diga-me só uma coisa: se achou que o meu desempenho profissional ao longo do último ano foi assim tão lamentável, porque mo disse só agora? porque não me chamou à parte para mo dizer mais cedo?
- não tente pôr as culpas em cima das outras pessoas, menina, a culpa é só sua.

e foi nessa altura que eu desisti. end of reunion.



se a leitura deste texto conduz à sensação de que a reunião até foi uma coisa rápida e indolor desenganem-se: entrei aterrorizada e saí num pranto. a sensação era a de que tinha falhado tudo o que havia para falhar. 

sexta-feira, 13 de março de 2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

posts desnecessários #56

acho que toda a gente devia ter um blog onde pudesse escrever o que lhe desse na real gana. é libertador!

às vezes parece que escrevo coisas sem sentido mas, de facto, não fazem sentido.

"agora não que joga o benfica"

e eu tenho mais que fazer.

terça-feira, 10 de março de 2015

#3 negociação - sede de vingança

foram dias difíceis os que se seguiram àquele.

o que poderá passar pela cabeça de alguém para dar 27% de avaliação de desempenho a um colaborador, se ele não for um anormal de primeira que não vê um boi à frente, nem que ele lhe dê um estalo na cara? (já sei que os bois não esbofeteiam as pessoas, mas dá para perceber a ideia, não dá?) sim, eu sei que existe o 26, mas damn, não será exagerado?

imaginei mil conversas com a besta, algumas acabavam bem outras nem por isso. e, embora já estivesse convencida de que ele tinha sido muito injusto na avaliação que tinha feito, ainda o sentia a espezinhar a minha auto-estima. essa já ninguém conseguia salvar, estava moribunda. havia algo de errado comigo, só podia haver!!

naqueles dias, eu não conseguia fazer raciocínios lógicos. nem queria! o que eu queria mesmo era vingar-me dele e do mal que ele me tinha feito! queria lá saber do trabalho e de como poderia melhorar, o que eu queria era magoá-lo como ele me tinha magoado a mim! queria pisar-lhe o pé partido e dizer "dói, não dói?? é para saberes o que é bom, seu anormal!!". 


embora tivesse lido, ao pormenor, todos os pontos da avaliação que me tinha sido atribuída, não estava minimamente preparada para reunir com ele. por mim teria ido embora da empresa sem sequer voltar a dirigir-lhe a palavra. mas dizem que as pessoas grandes não fogem, que as pessoas grandes enfrentam os problemas, que é a conversar que as pessoas grandes se entendem e blá blá blá pardais ao ninho. ia mesmo ter de acontecer! e aconteceu.

no dia em que a besta regressou da baixa médica liguei-lhe para reunir com ele "queria falar consigo por causa da minha avaliação de desempenho.".

já estava derrotada quando fui ter com ele. creio que mesmo que ele quisesse negociar alguma coisa comigo eu não lhe teria dado hipótese de o conseguir. a reunião serviu apenas para lhe insuflar o ego, porque eu estava convencida de que nenhum resultado positivo sairia dali. fui mostrar-lhe que sou fraca e que não tenho capacidade de reacção perante situações de stress emocional.

"boa, numbi, é essa a atitude... not!!" pode estar o professor a pensar. mas, na realidade, esta era a única reacção possível, dado o meu estado emocional. era isso ou enveredar pelo submundo do crime. até correu bem!

segunda-feira, 9 de março de 2015

nesse dia não posso, tenho cenas.

é a resposta que me ocorre sempre que me convidam para fazer algo que não me atrai, à partida. desta vez arrisquei tudo:

- numbi, sábado vamos comer açaí, pago eu.
- está bem. (fuck, vamos comer o quê?!?)
- vais gostar, vais ver!


desta vez, a coisa não poderia ter corrido melhor! sol, mar, puffs, caminhadas e isto:


obrigada, surfista, adorei! conheces-me tão bem!! 

ps: já gosto de calças às flores. e de alguns tipos de sushi também. não sei, poderá ser da idade...

coisas que me fazem rir #108

quarta-feira, 4 de março de 2015

tenho tantas coisas a dizer sobre o festival da canção!

a primeira é esta: mas que raio é que foi aquilo, pá?!? andamos a brincar aos festivais? (ah, peço desculpa, entusiasmei-me e saíram duas coisas.) obviamente, não preciso de resposta para estas perguntas, consigo responder sozinha. ajudem-me nestas:
  • quando é que afinar deixou de ser um critério? 
  • porque disfarçaram a rita seidi de sara tavares?
  • porque disfarçaram o gonçalo tavares de josé cid?
  • porque tingiram o vestido da suzy de azul e o vestiram à filipa baptista?
  • o que era aquilo que a rita seidi tinha vestido?
  • (embora eu tenha gostado do que ele tinha vestido por baixo do casaco) o que é que aquele rapazola estava a fazer ao lado da filipa baptista?
  • estou sempre a ver quando é que a adelaide ferreira pega numa faca e corta os pulsos em palco. tenham cuidado com isso, ok?
não pude deixar de reparar no corpanzil da apresentadora. não, a sério, não dava mesmo para não reparar, estava tudo à mostra!! "o que é demais é erro" é uma expressão super interessante, cujo significado deviam aprofundar. também tinha qualquer coisa a dizer sobre o penteado dela, deixa ver se me lembro... ah, já sei: quando acordo com o cabelo feio ele ainda está mais bonito do que aquilo!

juro que houve alturas em que pensei: isto é mau demais para ser verdade!! mas depois lembrei-me das edições anteriores e acalmei, estava tudo a correr como é costume.

valha-nos isto.
e a moda de escrever sem hífenes?? parece vos bem ou parece-vos mal? ah?

terça-feira, 3 de março de 2015

2# negociação - 73% de potencial

só quando recebi o convite para ir fazer os testes de avaliação de potencial é que ficou claro na minha mente: eu era a pessoa com maior potencial da empresa!!!

fiquei em estado de choque quando chegou a minha avaliação de desempenho profissional: 27%. mas uma pessoa com uma avaliação de 27% merece, sequer, viver? viver talvez, vá, mas ter um emprego com certeza que não!


foi um e-mail oficial dos recursos humanos que me indicou que eu era perfeitamente incompetente. numa escala de 0 a 100 eu era um 27.

não odiei a besta imediatamente depois de ter recebido o e-mail. antes de isso acontecer odiei-me a mim própria - mas afinal o que andava eu a fazer no mundo? sombra?

tocou o telefone, era o tipo dos recursos humanos para me despedir, tive a certeza. "pode vir ao meu gabinete? preciso de falar consigo por causa da avaliação". claro que precisava de falar comigo por causa da minha avaliação, eu não ia perceber sozinha que já tinha sido despedida. (aliás, mesmo que quisesse, não tinha capacidade para tal feito.)

- quando recebi a sua avaliação de desempenho liguei logo ao seu chefe porque pensei que ele se tinha enganado. ele garantiu-me que não, que era mesmo essa a sua avaliação. eu perguntei-lhe se havia alguma coisa que pudéssemos fazer para a ajudar, alguma formação, qualquer coisa, mas ele disse que não, que você tinha todas as competências técnicas necessárias e que o problema é a sua atitude profissional.

oh, valham-me os santinhos todos, a minha atitude? nem sequer me iam despedir. iam deixar-me percorrer o corredor da vergonha... quase que conseguia imaginar o cenário:


- acho que deve falar com ele, mas não questione a avaliação. quando falar com ele pergunte-lhe em que pode melhorar.

ah?!? come again!?! não devo o quê? deves ser parvo, mas é!! tive 27%, a pergunta é "em que é que posso piorar?" essa, sim, é uma pergunta à qual não consigo responder sozinha!

- não lhe diga que acha a avaliação errada ou injusta, pergunte-lhe só em que é que pode melhorar.

wtf?!? 27% não será um bocadinho injusto? nem digo que seja muito, porque sou uma nódoa de pessoa, mas nem sequer um bocadinho? será que isto é para os apanhados?!?

conclusão: não fui despedida e ia ter mesmo de falar com a besta. oh, triste sina a minha! 

"sem palavras"

adoro quando as pessoas começam um longo discurso com a frase "estou sem palavras!". é super coerente e nada chato.

segunda-feira, 2 de março de 2015

falo-vos de fenómenos #26

43. falar ao telefone na casa de banho.

fui à casa de banho e, quando estava prontinha para fazer xixi, ouvi uma voz "estou, filha?? não te estou a ouvir muito bem..." o que, automaticamente, despertou em mim pensamentos como "wtf, really?", "estás mesmo a falar ao telefone na casa de banho??", "e agora, faço xixi ou espero pelo final do telefonema?", "será que o meu xixi vai incomodar muito?".

sei que este texto não é extremamente agradável (como todos os outros maravilhosos textos deste blog) mas há coisas que têm de ser escritas, não é?

porque é que alguém haveria de ir falar ao telefone para a casa de banho, quando o barulho de fundo mais agradável que se pode ter é o do autoclismo a descarregar? porquê? porquê?!?