quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"só mais três massinhas!"

"dói-te a barriga? sabes de que é isso? é de andares muitas horas de barriga vazia!!"
"dói-te a cabeça? sabes de que é isso? é de andares muitas horas de... barriga vazia!!"
"dói-te o dedo pequenino do pé? sabes de que é isso? é de andares muitas horas de barriga vazia!!"
"tens de almoçar senão morres!!"
"tens de comer!!"
"estás tão pálida... e tão magrinha... come, rapariga!!"
"sim, engenheira, coma p'ra frente!!"
"dói-te o braço por te teres esforçado demais no ginásio? sabes de que é isso? é de andares muitas horas de barriga vazia!!"

já chega, amigos!! eu juro que como! juro! só que não engordo... "i'm one of those regular weird people", i guess...

humor "negro" #7

telas "blackout". racistas, pá!

sabes que és anti-social quando...

já estás em portugal há mais de meio ano e as pessoas continuam a perguntar-te se estás de férias quando te vêem na rua.

"hoje estás um pouco ranhosa, não estás?"

não é pergunta que se faça quando não se está ao lado de uma pessoa a vê-la a assoar-se ou com a ponta do nariz vermelha. 
qualquer problema com o meu mau feitio deverá ser tratado com a máxima delicadeza e, se possível, numa altura em que eu esteja bem disposta. caso essa altura não se proporcione é favor manter o silêncio.

a gerência agradece.

diz que não percebo patavina de carteiras...

antes de mais quero partilhar convosco a definição da palavra, para não deixar dúvidas:

carteira:

  1. estojo com divisões para guardar papéis, dinheiro, cartões, etc., geralmente transportado no bolso ou dentro da bolsa;
  2. bolsa, mala de mão;
  3. mesa inclinada para escrever ou estudar; escrivaninha;
  4. livrinho de lembranças.

a definição a ter em conta, neste caso, será a número 2. (porque de estojos com divisões, mesas inclinadas e livrinhos de lembranças eu percebo mesmo muito... not!)

diz que recebi uma carteira no meu aniversário, que a tive guardada no saquinho de origem durante dois ou três anos, porque não lhe achava grande piada, e que agora a uso porque me disseram que eu sou burra e que a carteira é mesmo gira. diz que houve quem confirmasse as teorias: burra com carteira gira. mas uma pessoa não pode ligar a tudo o que se diz por aí, não é?

quando vou às compras com certas e determinadas pessoas sou fortemente gozada, ao ponto do riso descontrolado a todos os meus comentários e do olhar "quantas vezes mais vou ter de te revirar os olhos até que pares de dizer barbaridades??" ou "cala-te que tu não sabes!" "sossega, sim? já vamos às gomas...", sempre que se trata de escolher carteiras. não sou boa nesta matéria, pronto. sou má, até. pronto, está dito.

no outro dia fui obrigada, por um homem, a ir ver-me ao espelho com uma carteira amarelo canário na mão, que eu jurava a pés juntos que era feia e não podia ficar bem a ninguém. resultado: ficava-me bem! ainda tentei convencer o público de que uma outra carteira preta que lá estava era mais gira, resultado: três pessoas a revirarem-me os olhos ao mesmo tempo.

preciso de uma carteira preta. houston, we have a problem.

não percam os próximos posts sobre anéis, colares e equipamento informático.

as saudades que eu já tinha...

... deste meu odiozinho de estimação!!

e como é reconfortante e familiar chegar ao trabalho e ter um e-mail estúpido à nossa espera. aaaaah, as saudades que eu já tinha das barbaridades do chefinho... nem a 7000km de distância ele desiste de ser um esteio. há coisas que simplesmente não mudam...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

eeeeeefeeaçam efiltroeeeee...e

eeeaeeecheo eeque eeo emeue teeceeeleaeedeo está estragadzz....

eeeeeeeageorae eesceereve etudo ceheeieo de eeeeeees.

enão sei bem o que faça.e...e.eee

preciso ede ajuda, alguéeeem??ee

a medicina e os seus benefícios

"mande-o p'ró car..." foi o que me disse a médica de clínica geral depois de eu lhe ter dito onde me doía. 

assim, só uma bocadinho da palavra, que aquilo é local de respeito e ali utiliza-se linguagem técnica e profissional. 

e anda uma pessoa a gastar dinheiro em "especialistas"...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

posts desnecessários #34

às vezes sinto-me tão infantil quando escrevo que me questiono sobre o porquê de estar a ganhar rugas e cabelos brancos ao invés de estar preocupada com o tamanho do meu soutien e com a melhor forma de combater o acne.

esta é uma dessas vezes.

alimenta-me, no presente, um recente passado que não tem futuro

"não gosto disto" 
"quero falar ctg e não consigo" 
"passei o dia todo a implorar que acabasse para estar na treta ctg e acontece isto..." 
"ainda por cima hoje é daqueles dias que me apetece..." 
"apetece-me ligar-te..." 
"apetece-me ouvir a tua voz quando me responderes sobre como correu o teu dia..." 
"apetece-me dizer-te uma barbaridade para ver se tu te ris ou se me insultas..." 
"acho que sou mesmo egoísta!!!" 
"mas apetecer mesmo..." 
"era disparar-te as boas noites mais logo..." 
"nem é bom pensar nisso..."

com a certeza de que colheremos o que semearmos, semeemos amor!!


cresce inteiro! não permitas que mingue o teu coração em troca de um pouco mais de nada. porque se não é amor então não é nada. e o tempo que consumires com nada não regressará para que nele possas cultivar amor. 
neste campo temporal é proibido ressemear. nenhuma (nenhuma!!) razão, por melhor que seja, te dará a oportunidade de voltar atrás e alterar as sementes. convence-te de que não terás segundas oportunidades no tempo que já passou. o que foi não voltará a ser.
mas não são tudo más notícias. lê isto com muita atenção: não olhes para trás! concentra-te no tempo que aí vem - é terreno virgem, é terreno teu e podes fazer dele o que quiseres! o meu conselho? semeia amor! não te arrependerás!

pequenas notas #21

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

so wake me up when it's all over...


"life's a game made for everyone and love is a prize"

e mais filmes...






se isto não chega tens o mundo ao contrário

"... antes de falarmos o meu dia a dia era normal, aquelas coisas simples: acordar, arranjar-me, trabalhar, comer, dormir, etc. e pelo meio fazia os meus intervalos...
agora está tudo ao contrário!!!

é que os meus intervalos agora são: "acordar, arranjar-me, trabalhar, comer, dormir, etc!!", no resto do tempo falo contigo, digo-te barbaridades, rio-me com o que tu dizes...
e quando vais dormir, depois de te disparar as boas noites, fico sempre a ver fotos tuas...
da última vez que te escrevi sobre isto, disse-te que eras o meu primeiro pensamento do dia... mas... também és o último..!!! não é algo que eu controle, percebes?!
quando for dormir hoje à noite, depois de te dar as boas noites, vou ver as tuas fotos...

no fim de tudo, o que eu quero dizer com isto... onde eu quero chegar... é que já não me lembro no que pensava antes de falarmos um com o outro... e agora sei..."

é que era mesmo rápido!!

"... já era um final previsto (por mim) porque não te via com muito entusiasmo. pelo menos o necessário para estar tão longe."

fosse a falta de entusiasmo o meu maior problema, amigo... fosse esse o meu maior problema e eu entusiasmava-me num instante!!
acabei de ver a foto de um "amigo" no facebook e de ter pensado "morre longe". quando passo por ele na rua sorrio e digo "olá!". isso faz de mim uma má pessoa?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

you lose | game over

no outro dia pregava a um amigo sobre o interesse de sabermos as razões pelas quais as pessoas gostam ou não gostam de nós. pregava como quem percebe dessas coisas, como quem sabe exactamente do que está a falar. e, na altura, mesmo sabendo do que falava, nada do que ia dizendo me afectava. porque falar sobre a vida dos outros é mesmo fácil e não dói nada.

na realidade temos dois pesos e duas medidas. ninguém precisa de saber porque é que os outros gostam de si. na realidade, o simples facto de gostarem é suficiente. tudo o que vem por acréscimo não passa de um elogio gratuito. "é porque tens uns olhos fantásticos!" "é porque tens muita piada!" "és linda!" "és maravilhosa!" "super inteligente!" "adoro tudo em ti!" e pronto. mas quando se trata de não gostar, aí os casos tornam-se bastante mais complexos, porque toda a gente quer e precisa de saber o porquê de alguém não gostar de si. "são os meus olhos?" "achas que não tenho piada?" "sou feia?" "sou uma aberração?" "sou burra?" "não gostas de mim porquê??, porquê??" "foi alguma coisa que eu fiz?" "foi alguma coisa que eu disse?" "foi alguma coisa que não fiz e deveria ter feito ou não disse e deveria ter dito?" "porquê??" a auto-confiança esvai-se e fica a dúvida "será que há algo errado comigo?". e quem não gosta não quer ou não sabe explicar o porquê de não gostar. oh pá, foi aquele pequeno detalhe que matou o sentimento, foi aquela atitude, aquele gesto. e estas coisas não se explicam, estas coisas acontecem, sentem-se e e não há nada a fazer. perdeu-se a magia. gone!

e é neste jogo que passamos as nossas vidas. tenho cá para mim que nunca chegamos a livrar-nos da idade dos porquês. it keeps coming back...

ufa, foi por um triz...

finalmente confirmei que o coração tem uma ligação directa ao cérebro, que emite o seguinte comando: "se eu partir tu também partirás, ouviste?!? mas afinal quem é que manda aqui, ah? olha que eu paro!!"

por momentos acreditei que a culpa de todos os males do mundo fosse minha e das minhas palavras. (oh, valha-me a santa inocência... partiu-se-me o cérebro!!)
por momentos pensei que este cantinho de desabafos era um antro de maldizer que me tinha levado à desgraça.
por momentos ponderei nunca mais escrever uma palavra que pudesse virar-se tão cruelmente contra mim.
por momentos enchi-me de uma imensa coragem, baseada em pura cobardia (descobri que também se pode escrever com b e fiquei extremamente feliz... (não fiquei nada, mas achei giro, pronto...)), e desisti do meu cantinho.
por momentos mandei a psicologia à fava: "desabafar é para os fracos, eu sou muito mais forte do que isto!!".

não sou!


e depois de me debater ferozmente comigo e com terceiros (terceiros muito queridos e preocupados, sempre atentos e que, incrivelmente, vêm aqui ao estaminé com frequência) percebi: "wtf?!? numbi maria, controla-te!! deves estar a passar-te um bocadinho se achas mesmo que tens de deixar de ser tu própria para que os outros gostem de ti!!"


há muito que perdi esta luta, mas quis sempre manter-me no campo de batalha. a esperança é a mais poderosa das armas e eu tinha-a do meu lado! acreditei... aceitei todos os desafios, estava disposta a batalhar por esta causa. e batalhei... até perceber que já não havia causa... até perceber que já não havia nada pelo que lutar... o inimigo há muito tinha abandonado o campo de batalha e eu estava só... estava a lutar comigo, eu contra mim... restou-me a resignação e a dor de ter perdido algo que não era suposto ganhar. algo que era suposto ficar empatado.


e, afinal, isto que sinto não é culpa e não será, com certeza, medo do futuro. isto que sinto é uma enorme tristeza que não consigo manter cá dentro. é uma tristeza que transborda e se transforma em água, porque uma lágrima é apenas água e um suspiro é apenas ar. estou triste, é só isso. há também um bocadinho de mágoa no meu coração. sim, há ali uma sombra, mas o tempo vai espalhá-la.


“a dor espalha-se. a dor não morre mas espalha-se. e o que está mais espalhado é menos intenso. vale o mesmo mas é menos intenso. como ter várias pequenas feridas suportáveis em vez de ter uma grande ferida insuportável. é isso o que tempo faz: espalha a dor. ensina-nos a suportar a dor. a espalmá-la, a dividi-la. mas nenhum tempo mata a dor.”

por: pedro chagas freitas

ps: até novas ordens, este blog está a salvo!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

coisas que me fazem rir #66

e pensas...

"sabes quando olhas para uma pessoa e sentes que é uma pena não se conhecerem?! independentemente de serem parecidos ou diferentes, sentes que se iam dar mesmo bem!! e que de alguma forma nunca tiveste uma oportunidade para meter conversa, conhecer essa pessoa, falar de música, cinema, perguntar-lhe o que acha da conjuntura global.

agora imagina que te sentes atraído por essa pessoa!! e quando digo atraído não falo "apenas" fisicamente. há qualquer coisa de especial e tu não fazes a mínima ideia do que é...

de repente vês uma foto de um sorriso e ficas sem pensar em mais nada durante um bom bocado... depois vês uma foto de um concerto e reconheces aquela peça de roupa... noutro dia vês um post de uma música que tu adoras!!! e pensas mais um bocado... e lembras-te do sorriso dela e das palavras que ela não disse da única vez que estiveram juntos... e pensas "que parvoíce! tu nem sequer a conheces, se calhar não têm nada a ver um com o outro..." e segues normalmente com a tua vida.. 

mas depois vais reparando nas palavras dessa pessoa quando fala com os amigos! e pensas "também querooo!!!!". imaginas coisas... e pensas "qualquer dia vou meter conversa com ela, será que ela me vai responder?" e até podes seguir normalmente com a tua vida e nunca mais falar com essa pessoa, mas já é tarde! há qualquer coisa que te fascina e não sabes o que é! "tens de parar de fazer tantos filmes!". e pensas "mesmo que eu queira meter conversa vou parecer um louco..." "e se eu referir muse?" " e se lhe disser que adoro a minha aldeia?" "e se eu disser que vou viajar?"

um dia... um dia vou conhece-la, vou falar com ela e vou ser mesmo sincero!! vou dizer-lhe que tem a mania e que já devíamos falar um com o outro há imenso tempo! e vou provar-lhe que não estou louco... vou provar-lhe... 
vamos falar imenso e vamo-nos entender mesmo bem!!! 
vamos falar de vez em quando e trocar umas palavras fixes...
vamos falar raramente e ela não me vai curtir nada...!!!

não sei bem o que tinha em mente quando ganhei coragem para meter conversa com ela, mas ainda bem que tive. ainda bem que surgiu a oportunidade de viajar... ainda bem que ela me respondeu e não achou que eu sou louco (no primeiro parágrafo, pelo menos....). ainda bem que fui sincero com ela, desde o inicio e que conseguimos aparvalhar os dois desde logo. ainda bem que ela vai estar aqui em breve para irmos dar os passeios que ela prometeu!!

não sei se consegui dizer tudo o que me passou pela cabeça antes de falar com ela pela primeira vez, mas garanto uma coisa: desde aí que já nada tem sido o mesmo..."

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

não vivas já, deixa isso para depois...

não vivas, continua apenas a existir no limbo que um dia te levará à felicidade, de momento é o que se impõe.
não tenhas pressa de te sentires vivo, tens muito tempo para te dares a esse tipo de luxo quando acabares de fazer essas coisas importantes que estás a fazer agora.
não dês importância hoje às coisas a que podes dar importância amanhã, agora tens coisas mais importantes em que pensar.
não faças o que te apetece fazer, isso fica para depois de fazeres o que tem de ser feito.
não sintas, isso vai desconcentrar-te e impedir que executes as tuas funções da forma metódica e eficiente a que já os habituaste. temos de justificar que as máquinas não são substitutos à altura, certo? 
não te dês, porque quem te quer não quer apenas aquilo que tu queres dar agora. já sabes como é: são como abutres as pessoas que gostam de nós, querem sempre mais e mais e mais e parece que nunca estão satisfeitos, os vampiros que anseiam pelo nosso sangue.
não sonhes que isso é perder tempo, o tempo é precioso e não há tempo a perder. há coisas importantes a fazer agora, no presente, coisas urgentes, depois logo se vê.

não respires ar puro, não te banhes no mar, não rias à gargalhada, não sintas o cheiro do bebé, não beijes, não apanhes sol, não andes à chuva nem deslizes na neve. não cantes alto, não dances, não comas chocolate, não bebas, não faças amor, não compres aquela inutilidade que tanto queres, não passes a mão pelo cabelo de ninguém, não olhes nos olhos, não leias, não passeies no parque, não dês a mão, não jogues futebol com os amigos, aliás: não tenhas amigos. não relaxes a ver filmes nem te exaltes a ver futebol. nada de jogos de vídeo e muito menos de tabuleiro. não ouças música. não ames, não brinques com as crianças nem aproveites o tempo com os mais experientes. não abraces. ignora a existência de animais de estimação, de churrascos no jardim, de lareiras acesas e de brisas marinhas. esquece as esplanadas, as multidões nocturnas e as plateias nos concertos.

é tempo de dizer "não!" a essas pequenas coisas porque depois, depois de acabarmos essas coisas importantes que temos mesmo de fazer agora, com certeza haverá grandes coisas à nossa espera. com certeza que sim.

agora não podemos, depois vê-se...

é por estas e por outras que...

eu não percebo nada de joalharia e... gosto!!

apresento-vos dois exemplares da colecção heaven sent, da artista londrina frances wadsworth-jones, cuja inspiração são as marcas deixadas pelas fezes dos pombos. diz a senhora que é preciso ter sentido de humor para se usar estas jóias, que podem custar até 3000€.

pessoalmente, acho que é preciso ter-se muito mais do que sentido de humor para se pagar para usar uma cagadela na lapela!! (eu, que sou má língua...)

a inspiração pode ser muito traiçoeira...

também me questiono sobre a pessoa que se inspirou para dar o nome à colecção...


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014