terça-feira, 31 de dezembro de 2013

amigos, desejo-vos boas escritas em 2014!!

coisas que me fazem rir #64

o cúmulo do egoísmo:

10 resoluções de ano novo

  1. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  2. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  3. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  4. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  5. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  6. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  7. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  8. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  9. parar de me queixar da vida e começar a aproveita-la.
  10. arrebitar e ficar em forma.

to be or not to be, that is the question.

tornou-se tão normal este estado de espírito que agora já não choro (tanto). já não me preocupo (tanto): provavelmente deixei apenas de existir por algumas horas, nada grave. grave seria apanhar uma doença, ter um acidente ou ser assaltado, certo? certo!

deixar de existir é complicado. deixar de existir chega a doer. por muito que gritemos "eu existo, estou aqui!!" "eeeeiiiii, olha p'ra mim aqui!!" "consegues ver-me??" o resultado é sempre o mesmo: nada! porque quem não existe não tem voz, quem não existe não grita.

"ei, está tudo bem? posso ajudar? é para isso que eu cá estou!" é o cúmulo da não percepção da não existência. as pessoas que não existem têm de perceber, de uma vez por todas, que não estão lá e que não há nada que possam fazer! nada!!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

coisas que me fazem rir #63

paulinho, 9 anos, foi passar uns dias em casa da avó.
estava ele a brincar na rua com alguns colegas e passado algum tempo entrou em casa e perguntou:
- avó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
a avó, assustada com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- bem, paulinho, isso chama-se uma relação sexual, fazer amor ou, como se diz agora, dar uma queca...
paulinho, satisfeito com a resposta, voltou para a rua, para brincar.
poucos instantes depois, ele entra em casa novamente, todo esbaforido, e diz:
- avó, aquilo que lhe perguntei afinal chama-se beliche e a mãe do toninho quer falar consigo!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ó mulher que vou amar, anda cá e lê isto

sou viciado em amor. sou dependente de amor. sou o maior dos junkies de beijos, abraços, suores, salivas, gemidos, sussurros e tudo o mais que te passe pela cabeça. sou um desgraçado de um carinhodependente, um miserável de um cumplicidadenómano. preciso de quem amo como quem precisa de ar para respirar, preciso de amar como quem precisa de água para beber. preciso de comer (n)a vida dos outros para que a minha vida não me coma de cebolada. preciso da vida dos outros, da presença dos outros: da existência, real, dos outros por dentro da minha existência. só nela, com ela, por ela, em ela, existo. e sem ela desisto. sou um fraco, sim. e é de lá – do mais fundo de lá - que vem a minha força.


não acredito nas tretas que agora se vendem ao quilo em hipermercados de almas. não acredito na tanga de que o amor não deve ser asfixiante. não acredito na bullshit de que o amor deve ser a soma, perfeita, de dois inteiros – e não a soma, essa sim perfeita, de duas metades. não acredito na pessegada da não-dependência de quem ama, do não precisar de quem ama. não acredito. o amor, se não for precisar do outro como de pão para a boca, não é amor – é uma gosma qualquer, uma mistela qualquer. o amor, se não for dependência absoluta, se não for vício sem retorno, não é amor – é uma espécie de marca branca do gostar, uma espécie de contrafacção do amar. eu sou pelas marcas de verdade. eu sou pelo amor de verdade. por mais que por vezes doa, por mais que por vezes custe. mas a verdade, já se sabe, custa. 


hoje decidi escrever à mulher que amo. à mulher que ainda não sei que amo – mas que um dia vou amar. decidi escrever-lhe para lhe dizer, antes de que ela me encontre e de que eu a encontre, aquilo que quero que ela seja – aquilo que quero que ela me seja: aquilo que exijo que ela me seja. hoje decidi escrever à mulher que amo e dizer-lhe que, se quer ser a mulher que eu amo, tem de me amar como eu a amarei. e será assim que eu amarei: sem freio, sem parar um segundo que seja de pensar nela, sem parar um segundo que seja de a querer aqui, ao meu lado, em carne, em osso, em pele - ou então simplesmente numa chamada telefónica, numa mensagem de telemóvel, num e-mail que seja. ouve, mulher que vou amar: se queres amar-me e fazer-me amado nesse amor de nós, ama como amar tem de ser, como amar só pode ser. e amar só pode ser sem parar, sem descanso, sem um segundo que seja de abstracção. amar é com urgência, amar é com pressa, com pulsão. amar com tranquilidade é gostar muito. amar com tranquilidade é, no máximo, adorar bastante. e gostar muito e adorar bastante não chega. e gostar muito e adorar bastante não me chega. eu sou por amar. sem condições, sem tempo, sem escalonanento de prioridades. o amor não está sujeito a prioridades. o amor é um sujeito chamado prioridade. o amor, quando se ama, não ocupa tempo – é o tempo. porque só assim é que chega a tempo. o amor, quando se ama, não se compadece com “tenho de fazer isto e depois venho amar-te” ou com “amanhã à noite amamo-nos”. o amor não se compadece – o amor, quando se compadece, adoece. mirra, fica pequenino, murcha. e cai. e morre. o amor morre por falta de amor real. essa é que é a realidade.



não me venham com merdices. com merdices de que a presença do amor vai para além do corpo, que é possível amar e sentir à distância como se fosse aqui, pele na pele, olho no olho. não me venham, ainda, com a ideia de que o amor tem de ser saudável. merda com isso. merda para isso tudo. o amor não é saudável – é louvável. o amor é um milagre. e um milagre tem de ser, todos os dias, demencialmente, apreciado. o amor é um milagre diário – e que, para todos os dias poder ser o milagre que é, tem de receber loas e vénias e ser acarinhado e apreciado como se fosse o primeiro dos milagres. e é: o amor é sempre o primeiro dos milagres. todos os dias, quando o amor continua a ser todos os dias, o amor é um milagre. o amor tem de ser amado. o amor não é uma empresa, não é uma reunião, não é uma associação de duas personalidades. o amor é tudo. é saber que se é aquilo, que se vive aquilo, que se sonha e acorda aquilo. o amor é saber que só se é aquilo. é claro que há os empregos e as carreiras e as obrigações e essas porcarias todas. mas tudo isso, quando se ama, são meros espaços de passagens, irrelevantes espaços vazios: oco entretenimento para o que realmente interessa. e tu, minha mulher que amarei, tens de entender isso de uma vez por todas. se queres ser a mulher que eu amo, tens de precisar de mim, tens de me asfixiar de ti, tens de estar, como as minhas pernas e os meus braços, em mim: sempre em mim. é claro que não é saudável, é claro que não é razoável, é claro que é insensato. mas o amor não é saudável, o amor não é razoável, o amor não é sensato. o amor é para ser aquilo que não tem razão, aquilo que não tem explicação, aquilo que te tira da tua mão. o amor é para ser aquilo que te renova de ti, de um Eu que sempre foste, e que atira para um nós que nunca deixaste de ser. depois, com o passar dos dias, se verá se ele resiste. depois, com o passar dos dias, se verá se ele continua a ser, todos os dias, o milagre que hoje é. depois pode até matar-te por afogo, enforcar-te por ansiedade. mas que se dane: se isso acontecer já viveste, abençoado felizardo, o milagre de seres amor: de seres o que é, verdadeiramente, o amor. se isso acontecer já sentiste a felicidade vezes sem conta, aquela sensação de que se a vida acabasse logo ali já teria valido a pena. se isso acontecer já foste o deslumbramento de seres amor, a realização de seres amar. se isso acontecer, já perdeste o ar tantas vezes, já ficaste sem respiração ainda mais tantas vezes. ama, perde-te em amar, vive amar: sê amar. deixa que amar te ocupe, deixa que amar te conquiste. ama o abraço até à exaustão, ama o beijo até à devoção, ama o orgasmo até à comoção. ama. ama como se fosse para sempre. e quando se ama, naquele exacto segundo em que se ama, tem de se acreditar que é para sempre. mais: tem de se ter a certeza de que é para sempre. amar, mesmo que por segundos, mesmo que por instantes, é para sempre. e é isso, essa sensação de segundos ou de minutos ou de dias ou de horas ou de anos ou meses, que é para sempre. ama. ama por inteiro. ama sem nada pelo meio. ama, ama, ama, ama. ama. porque é só por aquilo que te faz perder a respiração que vale a pena respirar.


por: pedro chagas freitas

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

pequenas notas #20

juro que a terceira faixa das autoestradas não foi construída exclusivamente para veículos pesados! juro!! usem-na!! garanto-vos que o vosso carro não passa a andar menos, que a barreira de protecção não está tão próxima como parece, que ninguém se vai rir de vocês e que não apanham uma multa por serem condutores limitados e que ainda não conseguiram decorar aquela leizita que está no código da estrada.

saiam da frente, por favor!! 

depois não se admirem se passarem por mim na estrada e eu estiver com má cara, ok?? vocês enervam-me, pá!!

pronto, já estou mais calma, amigos como dantes. mas ponham-se lá na faixinha da direita, sim, que são lindos?

obrigada!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

it's my party and i'll cry if i want to

"isto não pode ser assim..." 

perdi a minha personalidade pelo caminho e agora não sei como a recuperar...

pode não parecer mas eu sou estúpida!!

pale

the world seems not the same
though i know nothing has changed
it's all my state of mind
i can't leave it all behind
have to stand up to be stronger

have to try
to break free from the thoughts in my mind
use the time that i have
i can't say goodbye
have to make it right
have to fight
'cause i know in the end it's worthwhile
that the pain that i feel slowly fades away
it will be all right.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

pérolas facebook #37

"Nao sou a melhor pessoa do mundo , mas nao fingo ser quem nao sou"

eu, definitivamente, também não sou a melhor pessoa do mundo e também não "fingo" ser quem não sou... por outro lado... escrevo em português +/- corrente. 

ganhei!

otárias apreendidas


eu era menina para lhes apontar um outro circo onde poderiam apreender (facturar!!) muitas mais otárias e outros tantos otários!!

coisas que me fazem rir #62

os meus lemas #20

mente aberta, boca fechada.

nota: pode não parecer, mas trata-se efectivamente de um lema!!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

o bode "respiratório"...

suponhamos que tenho uma amiga que tem uma amiga que quer saber se deve preocupar-se se não conhecer ninguém a viver nos estados unidos e a maioria dos seus leitores estiver lá.

assim, nesta situação hipotética, o que lhe diriam?

destination...

caras leitoras,

escrevo este post no sentido de vos alertar para os perigos de levarem namorados (e/)ou maridos ao shopping. 

na nossa inocência e ânsia consumista, esquecemo-nos da tortura que é, para um homem, entrar numa loja de sapatos ou numa loja de lingerie, de cosméticos, de bijutaria ou de carteiras.

atendendo ao tipo de espécime que nos calhou na rifa podemos tomar as nossas opções: ir sozinha, ir com ele e fazer apenas um pequeno levantamento prévio de algumas das coisas que possivelmente compraremos na nossa próxima investida (sem ele), ir com ele e restringir as nossas compras à paciência dele ou ir com ele e fazer o que nos der na real gana.

alerta: ele também tem real gana.

as reacções dos homens a idas ao shopping variam em função de muitos factores que condicionam o seu estado de espírito.

exemplo1: levar um homem ao shopping no dia e hora em que joga o seu clube. neste caso podemos ter uma das seguintes reacções: ele cola-se a um ecrã e temos duas horinhas de liberdade absoluta para matarmos o bicho consumista que nos consome (sim, eu sei, mas achei giro...) ou fazemos o choradinho para ele nos acompanhar e fazemos um inimigo (silencioso, à espera de uma oportunidade...) para o resto da vida.

exemplo 2: levar um homem ao shopping em época natalícia. neste caso podemos ter diversas reacções, mas vou apontar apenas algumas: ele acompanha-nos, porque é natal e há sacrifícios a fazer, ele cola-se a um ecrã a ver um jogo qualquer de uma equipa qualquer e temos duas horinhas para satisfazermos os nossos requintes, acompanha-nos com má cara e passa o tempo todo a dizer "já está?", "podemos ir embora?", "um presente para o tio joaquim? quem é o tio joaquim?", "já não tens uma igualzinha a essa?", "não, nessa loja recuso-me a entrar!", "estou a ficar cheio de fome!", "despacha-te que daqui a pouco joga o benfica..." ou... isto.

arrisquem em função do tamanho do vosso amor por ele. é um drama ou uma oportunidade. deixo ao vosso inteiro critério.

de nada. sempre ao dispor.

cpts,

n

o último romântico...

  • "as últimas semanas aconteceram mesmo, não foi?! 
  • eu sei que não te disse, mas... 
  • estes dias que passamos juntos...
  • foram os melhores de que me recordo em toda a minha vida!
  • parece que andei a sonhar acordado todos os dias...
  • andei meio hipnotizado o tempo todo...
  • sempre a pensar no próximo momento em que íamos estar juntos...
  • não sei o que fiz para merecer ter-te ao meu lado...
  • agarrar-te bem forte e puxar-te contra mim...
  • poder dizer-te ao ouvido que estou perdidamente apaixonado por ti...
  • para depois olhar-te nesses grandes olhos...
  • e poder ficar o resto do tempo a beijar-te a pele e os lábios...
  • aquelas primeiras semanas foram apenas o inicio sabes?!
  • e de alguma forma eu sabia que ia ser assim...
  • sabia que íamos dar-nos mesmo bem...
  • só não sabia o resto... não dava para saber...
  • que íamos viver estes dias desta forma...
  • sempre a correr para os braços um do outro...
  • e a lutar para não termos que nos largar...
  • todos os dias!!
  • vou ter contigo...
  • e vou tomar conta de ti...
  • e vou ser teu... se tu me quiseres!!
  • tenho saudades tuas..."

memórias de um romance - autocolante pequenino

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

aaaahmmmm... afinal gosto de mel...

olá, eu tenho problemas e... #6

sou um rato.

pequenas notas #19

acabei de receber uma mensagem da GNG (seja lá isto o que for...), com o seguinte conteúdo:

"Estimado cliente. Visite-nos para conhecer a nova colecao da G-Star. Casacos, Blusoes, Malhas para se preparar para a chegada do inverno! Ate ja. G-Star Raw"

podia ter chamado a este post "pequenas notas #19, #20 e #21", mas optei por não o fazer, vou botar a faladura toda como se se tratasse apenas de uma nota.

caros senhores da GNG (seja lá isto o que for...):

  1. o inverno já não é o que era, agora é mais um conceito, percebem? e se eu ainda não me tivesse preparado para o inverno (vamos dizer... aaahmmmm... há uns bons dois meses!!) já não me encontraria entre os respirantes para ter o prazer (sim, foi um prazer!) de ler a vossa mensagem;
  2. (não tendo qualquer tipo de moral para fazer esta nota, vou fazê-la na mesma) as palavras blusões e malhas não estão contempladas no novo acordo ortográfico como sendo palavras a iniciar com letra maiúscula e, no nosso cantinho à beira mar plantado, usamos acentos nas palavras, tais como ´ e ~. ah, e existe uma outra regra, nesta nossa gramática dantesca, que ditaria um texto a apontar mais para o: "Casacos, blusões e malhas...". nós costumamos complicar, habituem-se!
  3. contratem outra pessoa para o departamento de "client texting". é que os vossos estimados clientes são exigentes e, por 150€/par de calças, esperam mais de vocês.
de nada. até já.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

eu sou uma pessoa sensata, a sério que sou!!

só que, às vezes, o coração grita mais alto. mesmo muito alto! tão alto que faz doer os olhos!! 

"como é linda a puta da vida"

"o que espanta num gato é a maneira como combina a neurose, a desconfiança e o medo - para não falar numa ausência total de sentido de humor - com o talento para procurar e apreciar o conforto e, sobretudo, a capacidade para dormir 20 em cada 24 horas, sem a ajuda de benzodiazepinas.
o gato é neurótico mas brinca. (...) mas, acima de tudo, descobriu o sistema binário da existência. que é: dormir faz fome. comer faz sono. acordo porque tenho fome. adormeço porque comi. nos intervalos, faço as necessidades."

miguel esteves cardoso