quarta-feira, 25 de junho de 2014

a copo roubado não se olha ao majerico

"... s. joão, s. joão, s. joão, dá cá um balão para eu brincar." ou um copo, também pode ser um copo. cheio.

este ano festejei o s. joão como manda a sapatilha: sardinhas, martelos, manjericos, balões e música popular até altas horas da madrugada. (diz que agora sou uma criatura da noite... não confirmo nem desminto.)

são joão é na inbicta
com vinho e sardinha assada
bandeirolas, martelinhos
na certa dá cowboyada


jantarinho à maneira, com tudo a que tinha direito plus bonus: o senhor do bar, depois de ter bebido uns copos, achou-me piada.
- um copo de vinho, por favor.
- tu és uma mulher muito bonita...
- obrigada. um copo de vinho, por favor.
- não és bonita, és interessante. tens um sorriso bonito...
- obrigada. e o vinho?
- posso brindar contigo?
- podes, mas para isso preciso de vinho...

blá blá blá, pardais ao ninho, lá brindamos, mas o senhor não queria, porque não, deixar-me ir embora. e o raio dos clientes que não paravam de aparecer? chatice, pá!
- eu vou indo que tem aqui clientes para atender.
- não vás! - enquanto ignorava os cliente.
- se calhar é melhor atender os clientes...
- oh, anda aqui para trás do balcão ajudar-me.

servi bebidas ao balcão na noite de s. joão, it doesn't get any better than that!

no final do jantar, evitando a todo o custo ir servir bebidas novamente (que é como quem diz: aturar o senhor do bar), não lhe entreguei o copo, trouxe-o comigo para casa.

ó meu rico são joão
tenho um copo na carteira
podias trazer a garrafa
também para a minha beira.


balões lançados ao ar
balõezinhos de papel
estarei eu a delirar ou...
é o aniversário da rapunzel?