quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

coisas que me fazem rir #104

"não tenho a cara bolachuda, isto é dos cuidados diários."

surpreende-me imenso como é que as mulheres de antigamente conseguiam ter bom aspecto. de acordo com pesquisas avançadíssimas no campo da chulisse cosmética, a rotina "básica" diária a ter com a pele do rosto, para se sair à rua com aspecto "saudável", é coisa de filme de terror.

ora vejamos:
  1. desmaquilhar
  2. limpar
  3. tonificar
  4. hidratar - passo 1 - sérum
  5. hidratar - passo 2 - creme hidratante
  6. maquilhar - passo 1 - disfarçador de olheiras e afins (deve haver designação técnica para isto, mas eu não sei qual é...)
  7. maquilhar - passo 2 - pré-base
  8. maquilhar - passo 3 - base
  9. maquilhar - passo 4 - fixador de base/matificante
  10. maquilhar - passo 5 - blush
só quem não esteve atento aos pontos ali de cima é que não percebeu que faltam ali etapas essenciais ao bom aspecto de qualquer miúda: o cuidado com os olhos e o cuidado com os lábios, pois claro. estes cuidados "básicos" adicionariam outras tantas etapas à lista, tal é a sua complexidade. trust me, embora tenha pouco conhecimento de causa, tenho-me mantido minimamente informada neste campo da "saúde".

mas agora falemos de coisas sérias: as mulheres querem ser e parecer magras, então porquê tanta camada de cremes e cenas e stuff, ah? quanto menos, menos... se é que me faço entender.

uma viagem ao mundo dos desportistas

no domingo passado participei num trail. fui fazer um trail, portanto. não sei muito bem como se diz, sou nova nisto, deixem-me em paz.

eu sabia que participar num evento deste tipo me havia de trazer chatices, eventualmente, o que nunca pensei é que elas chegassem antes da prova.

"numbi, ah, e tal, tens de tratar do almoço para depois da prova.", "procura um tasco fixe e marca.", "já marcaste?", "és uma seca!", "que andaste a fazer nos últimos anos para não conheceres nenhum tasco fixe?", "e agora, já marcaste?", "e agora?", "e agora?", "sou só eu.", "ah, afinal somos 6.", "indicaram-me estes tascos aí na zona, conheces?", "és uma seca.", "e agora?", "uma das pessoas é uma criança.", "já marcaste?", "és uma seca.", "e agora?". 

vi-me, naturalmente, obrigada a amuar.

quando, finalmente, escolhi um tasco e marquei o almoço pós-trail estava à espera de receber algum apoio do outro lado. precisava de apoio para me sentir confiante, era isso. tinha em mente qualquer coisa como "boa, numbi, estiveste bem.", mas o que recebi foi, em forma de amuanço, "és uma seca, não quero falar mais disto.". tudo bem, hei-de marcar muitos almoços, hei-de. raio de atitude, pá!

no dia da prova - valha-me nosso senhor que, além de ter pago para ir a um trail, estou a levantar-me às 8 da madrugada num domingo gélido - estava a chegar ao ponto de encontro e comecei a ver gente a correr para cima e para baixo, para trás e para a frente. estavam a aquecer. estavam a aquecer mais do que aquilo que eu consigo correr quando me esforço muito. triste, muito triste. fiquei com aquela sensação "esta é a vez em que participo para ter conhecimento de causa quando recusar os convites para os próximos trails.". até conseguia, alegremente, imaginar a conversa:

- numbi, vai haver um trail espectacular, queres ir?

e, em vez do habitual "não, nesse dia não posso porque tenho cenas importantíssimas para fazer.", ia dizer:

- não.
- porquê?
- não gosto de trails.

e agora é que ia começar a ser divertido:

- não gostas de trails? mas algum dia fizeste algum para saberes que não gostas?
- fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz. não gosto.

espectacular, não é?

quando digo que fiz um trail pode parecer que fiz imenso exercício físico e que tudo o que tenho escrito por aqui nos últimos anos é uma treta, mas não, não me interpretem mal, o que fiz foi uma caminhada de 5 quilómetros, só isso. admito que corri cerca de 200 m quando uma fellow walker, que tinha acabado de conhecer, me disse "vamos correr um bocadinho?". respondi, instintivamente, "não.", mas ela ficou com ar tão confuso e desconfiado e me vi obrigada a mudar de atitude "sim, vamos.". acho que revirei um bocadinho os olhos antes de começar a correr.

o almoço, sim, foi a parte mais alta do dia (olha se havia alguma necessidade de amuar por causa de um almoço.). a comida estava boa, a bebida também e até a conta foi fácil de digerir.

quem é que tem muito jeito para escolher tascos fixes e baratos, quem é?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

"numbi, as mulheres são todas chatas!"

- oi?!? quem, eu?

ontem, dizia-me um amigo que as mulheres são todas chatas. não estávamos a falar de ficar horas ao telefone com as amigas nem de querer arrastar os homens para o shopping, obriga-los a entrar em todas as lojas e a dar opinião sobre tudo e mais alguma coisa. não estávamos a falar dos filmes românticos que teimam em ir ver ao cinema nem das telenovelas, que seguem religiosamente e que lhes mexem com o lado mais sentimental. não, estávamos a falar das regras básicas. 

- não há nada em comum, percebes? nós, homens, somos todos muito parecidos. o núcleo, que é quase tudo, é comum a todos, o resto são pormenores. as mulheres não, as mulheres têm um núcleo  comum muito pequenino e o resto é tudo diferente. não há regras básicas. 

afirmava que o comportamento que agradava a umas já não agradava a outras e que era mesmo muito difícil saber o que as mulheres querem e gostam.

- e fazem muitos filmes. e nós perguntamos se está tudo bem e elas dizem que sim, mesmo quando nós sabemos que não está. mas não explicam, querem que adivinhemos. nós não adivinhamos.

expliquei-lhe que gostamos que tentem adivinhar, que nos faz sentir que temos importância suficiente para que gastem algum do seu precioso tempo a reflectir sobre os nossos problemas (em vez de estarem preocupados com a bola, com gajas ou com comida), ou que, no limite, nos dêem mimo e atenção até esta ou aquela hormona voltarem a circular no nosso corpo em quantidades consideradas normais. é que, no fundo, a culpa é das hormonas.

tentei, juro que tentei, convencê-lo de que lá no fundo, no fundo, nós somos todas iguais e queremos todas o mesmo, mas a verdade é que ele já conheceu gente um bocadinho atrofiada da cabeça e ficou convencido de que essas pessoas faziam parte do lote das mulheres normais. não fazem!

como tenho por missão ajudar o próximo, vou desvendar uma regra básica: não enerves uma mulher, nós reagimos todas mal!!

e o abraço? o abraço era maravilhoso, tão "não te largo nunca mais!!"

hoje sonhei contigo. estavas a mostrar-me um documento qualquer e quando viraste uma página apareceu uma fotografia tua. estavas acompanhado por uma rapariga. não lhe vi a cara, não me interessava saber quem era, só queria saber o que fazia ali. tentaste disfarçar, passando rapidamente para a página seguinte, mas eu pus-te à vontade com uma frase descomprometida que era suposto fazer-te acreditar que já não gosto de ti, que me é indiferente que exista alguém e que até fico contente se houver. qualquer coisa ao bom estilo "ah, afinal há aí qualquer coisa, conta-me!". lembro-me de ter ficado triste, no meu sonho, enquanto dizia estas palavras. gosto de ti, pronto.

disseste-me que andavam juntos, mas que era só para passar o tempo "nada de especial.". na vida real não teria acreditado em ti, mas no sonho acreditei. as tuas palavras sossegaram a minha tristeza. é ridículo, eu sei, mas nos sonhos somos mais genuínos e não tememos a rejeição e o ridículo.

a nossa mente engendra formas estranhas de nos fazer recordar as pessoas. trabalha misteriosamente tramas dignos dos mais belos romances, quando não está mais inclinada para o drama. mostra-nos quem somos, do que somos feitos, de onde viemos e para onde queremos ir.

fiquei com saudades tuas. outra vez. recordei, particularmente, o teu sorriso ao receber-me. era tão acolhedor, tão sincero, tão "amo-te!", tão "já não podia esperar mais!"  que me fez questionar sobre se alguma vez o meu sorriso te fez sentir o mesmo. era isso mesmo que o meu sorriso queria dizer. espero, do fundo do coração, que tenha dito.

coisas que me fazem rir #103

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

nutella, je t'aime!

algumas crianças não têm a menor hipótese de se transformarem em adultos equilibrados. 



um casal francês, com aparente bom gosto gastronómico, decidiu chamar "nutella" ao seu filho recém-nascido. felizmente, tudo acabou bem quando um tribunal decidiu que não, não poderiam chamar isso à criança, uma vez que isso iria contra os seus interesses. que foi como quem diz: "ganhem juízo, pá! ainda bem que estamos cá nós para zelar pelo futuro dessa criança."

é assim: eu até compreendo que o queiram fazer, porque isso justificaria muitas coisas que gostariam de poder dizer agora, sem parecerem completamente doidos:

- nutella, je t'aime!
- nutella, vous êtes ma raison de vivre!
- nutella, je suis amoureux de vous!

mas e depois, quando a criança crescesse e tivesse de levar com as outras crianças, ah? pais, vão com calma na imaginação, pode ser? o mundo agradece.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

shocking news

para quem não recebe as newsletters da revista activa, aqui ficam as novidades do dia:

  1. a actriz mariana monteiro vestiu uma roupa quentinha;
  2. a actriz rita pereira está em angola a mandar postas no facebook;
  3. a actriz naomi watts tropeçou no vestido da actriz emma stone;
  4. os anjos da victoria secret fizeram um anúncio para a super bowl.
ai, como eu gosto de informação da boa. 

tampa dos infernos (continuação)

tipo isto.


ps: obrigadinha, mt! é sempre bom ser-se chamado "retarded". espero que a amiga da amiga da amiga da amiga da minha amiga não leve a mal.

versão actual e completamente remodelada


aka: ou compras agora ou depois vais pagar o dobro e mais um bocadinho, só por causa das cócegas. e depois não digas que não avisamos.

tampa dos infernos


sabem quando fazemos alguma coisa ridícula e no fim olhamos à volta para nos certificarmos de que ninguém viu? e sabem qual é a sensação com que se fica quando alguém está a olhar e a rir-se de nós?

aconteceu hoje, à amiga de uma amiga de uma amiga minha, quando ela tentou, durante um considerável período de tempo, tirar a tampa a uma garrafa de pleno, sem sucesso. ficou com as duas mãos vermelhas e a doer. no final do processo - que apenas foi dado por terminado devido à dor física e psicológica - olhou para o lado e lá estava ele, o sorrisinho de quem tinha presenciado toda a cena.  foi um sorriso simultaneamente de gozo e piedade seguido de um "queres ajuda?".
disse que não, não se sentia psicologicamente capaz de aceitar ajuda depois do sorriso de que tinha sido alvo.
algumas horas volvidas e já se sentia melhor, mais e forte e capaz de tudo, até de pedir ajuda para tirar a tampa da garrafa... ao sorriso. ele tirou a tampa com ar descontraído e afirmou, como quem fala a sério, que foi difícil. ela não acreditou.

já agora, as tampas das garrafas de pleno são criaturas do inferno disfarçadas de plástico ranhurado, com vontade própria e uma enorme tendência para a resistência. disse-me a amiga da amiga da amiga da amiga...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

"we are the angry mob
we read the papers every day
we like who we like
we hate who we hate
but we're also easily swayed"

espelho meu, espelho meu, haverá amigo mais parvinho do que o meu?

- vou tomar café.
- ui, tem calma numbi.
- vou tomar um bocadinho de café, não te preocupes, não estou com instintos suicidas.
- cuidado com o teu coração.
- achas que vou morrer mais cedo?
- se ele começar a bater muito...
- isso não tem piada. é um assunto sensível. não se pode brincar com assuntos sensíveis.
- pronto, pronto, não vais morrer mais cedo. ele vai durar, na boa, uns 90 anos a bombar.
- literalmente, não é?
- sim.
"e p'ra não chorar, eu só vou gostar de quem gosta de mim."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

numbi, o que é demais é erro

larga a droga, por favor larga a droga. se sabes que te transformas num animal inaturável quando ingeres demasiada cafeína porque é que o fazes na mesma? porquê?

acho que lá no fundo, no fundo, sou uma chata do pior e a cafeína só traz ao de cima este meu lado menos positivo. o álcool, por exemplo, mostra o meu lado descontraído e o meu enorme potencial para a dança. (é mentira.)

mas o pior de tudo, nestas andanças das substâncias susceptíveis de alterarem a minha forma de estar no mundo, é o facto de quase sempre me levarem a dizer e/ou fazer coisas de que me arrependo no dia seguinte. não, pior, pior, é quando me arrependo no mesmo dia! e daí, se calhar o mais dramático é mesmo, consciente e simultaneamente, fazer coisas de que me estou a arrepender. sim, acho que o drama é mesmo este.

por outro lado, decidi fazer o que me apetece e, olha, apeteceu-me! 

agora só tenho de trabalhar na minha auto-estima para conseguir ultrapassar esta sensação de ridículo que fica quando estou a arrepender-me do que estou a fazer.

no momento é como dizer que sim a um desafio difícil: nós queremos muito supera-lo mas, durante o processo, apetece-nos muito desistir e insultamo-nos baixinho pela nossa tendência para a estupidez. na sequência é como comer um pimento: sabe bem mas passamos o resto do dia a levar com ele e a arrepender-nos de o termos comido.

sim, também funciona com a escrita.

over and out.

ai, que chatice, pá!!

decidam-se lá em relação à causa do fim da relação do cristiano e da irina porque não gosto de histórias mal contadas. depois quero falar deste assunto com as minhas comadres e não sei bem como desenvolver, a meio do raciocínio começo a ficar confusa e lá se foi o momento de lazer.

é a rita pereira, é a lucia villalon, é a cristina ferreira é o dwayne johnson e o diabo a quatro e a imprensa não se decide. vá lá, vocês conseguem melhor do que isso. temos muita confiança em vós! (not)

coisas que me fazem rir #102

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

"... mas livrai-nos do mal."

sabemos que algo muito profundo se alterou no nosso ser quando procedemos ao pagamento da nossa inscrição num trail. 

nós que passamos toda a nossa vida a gozar com os nossos amigos que participavam em corridas e trails. nós que nos benzíamos de cada vez que alguém lançava a fatídica pergunta "queres vir?". nós que sempre acreditamos que se é para sofrer que seja de borla! nós que temos a sensação de que vamos morrer sempre que tentamos correr mais do que nada. nós que acreditamos que a teoria do limite de batimentos cardíacos é tão válida como outra qualquer. nós que temos como único elo de ligação ao ginásio uma permissão de transferência bancária. nós que tínhamos negativa nas provas de corrida na escola. nós que tivemos aulas teóricas de educação física. nós que temos de fazer coisas importantes e inadiáveis sempre que alguém nos convida para um treininho agradável. nós que acreditávamos que o fim do pai nosso estava relacionado com as corridas. nós vacilamos. nós negamos as nossas crenças. nós falhámos largo nas nossas convicções.

por outro lado, tenho umas sapatilhas novas e elas não se vão mostrar sozinhas, não é? (se são confortáveis? ah? sim, são muito confortáveis, mas o que é que isso interessa?)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

posts desnecessários #53

tenho mesmo de parar de pôr creme hidratante nos olhos, isto arde! e depois passo a manhã toda a ouvir coisas como "estás bem?", "estiveste a chorar?", "bom dia!", "estás com cara de sono.". 

o que nunca ninguém me disse foi "numbi, tens os olhos mesmo hidratadinhos!". menos, numbi, muito menos!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ode ao meu termoventilador

"porque eu morro 
se passa um dia só e não te vejo 
nem oiço a tua voz quando chamar por ti
como é que eu vou viver, viver assim

porque eu morro 
se acordo e tu não estás na minha vida
sem ter o que me dás, o que vai ser de mim?
por certo vou morrer, morrer sem ti...
sem ti..."

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

posts desnecessários #52

anteontem fiz uma to do list para ontem. ontem ignorei a lista de anteontem.

esta é uma das razões que me tornam uma pessoa pouco eficaz. ter um blog é outra.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

posts desnecessários #50

estou a comer gomas de muitas cores diferentes mas que sabem todas ao mesmo. está mal.

aquele momento em que...

toda a gente quer despachar uma reunião e há um tipo a querer discutir incompatibilidades nas cotas de projecto.

desafinar? quem? eu??

não, não desafinei. simplesmente cantei (afinadamente) uma melodia diferente da que era suposto, foi só isso. só isso.

quando comecei a cantar achei que aquele era um dos piores arranjos de sempre, mas hoje em dia ouve-se cada coisa, não é? pois claro, esta juventude está perdida. é isto o nosso futuro?

de qualquer forma, acabei por perceber. mais tarde... demasiado tarde. 

"eu estou extremamente nervoso e a qualquer momento saco de uma arma e mato toda a gente!!"

é ao que soa o "bom dia!" do senhor. 

tenho um colega, aqui no tasco, que tem a voz mais super irritante de sempre (a seguir ao zed). pessoas mais tolerantes (ou com a capacidade auditiva mais desgastada pela idade (brincadeirinha)) afirmam que a voz do senhor só se torna irritante quando ele se exalta e começa a falar numa espécie de falsete descontrolado. eu, por outro lado, acho que o senhor é sempre irritante, em falsete ou em registo natural, desde que esteja a emitir som. é naturalmente irritante, o falsete só agrava a situação.

sempre que fala comigo tenho vontade de lhe pedir desculpa porque tenho a certeza que lhe fiz mal. ninguém grita assim por menos. tem o bom dia mais assustador de sempre (a seguir ao zed) e um sentido de humor tão alternativo que há quem nem dê por ele.

quando o oiço a falar ao telefone fico sempre com a sensação de que está em modo de preparação para atacar: vou-agredir-alguém-porque-os-cereais-do-pequeno-almoço-ficaram-moles-depois-de-os-ter-colocado-em-leite-quente ou de que vai ter um enfarte a qualquer momento. o homem está em guerra aberta com o mundo. por outro lado, deve ser um colaborador muito eficiente porque é mesmo muito assustador ao telefone. parece que consigo imaginar uma conversa deste tipo:

(irritado, muito irritado) - bom dia. vocês devem-nos milhares de euros, precisamos de um pagamento ainda esta semana.
(assustadoramente irritante) - BOM DIA! PEÇO IMENSA DESCULPA, SENHOR, MAS NÃO TEMOS DINHEIRO PARA PAGAR. PODEMOS PAGAR DAQUI POR 5 ANOS, POR FAVOR?
(assustado, muito assustado) - claro que sim. olhe, deixe estar, nem precisam de pagar.
(assustadoramente irritante) - NÃO, NÓS PAGAMOS, A SÉRIO. PODEMOS MARCAR UMA REUNIÃO PARA DISCUTIR ESSE ASSUNTO... ESTOU? ESTOU? OLHA, QUE MAL EDUCADO, DESLIGOU.

ei, não me interpretem mal, o senhor é muito educado, ok? tem é aquele problema, pronto. há pessoas que têm as sobrancelhas permanentemente despenteadas, há pessoas que têm nariz de papagaio e há pessoas que têm a voz super irritante.

e o benfica, meus amigos, é o maior clube do mundo e não se atrevam a dizer o contrário porque ele tortura-vos até acenarem em concordância. deixo o conselho. de nada.