ele tinha razão. no primeiro encontro, que aconteceu logo no dia a seguir ao do segundo encontro, ela deu-lhe um abraço muito apertadinho. era desse abraço que ele falava quando lhe disse que no segundo encontro lhe ia dizer que já tinha saudades daquele abraço grande que ela lhe tinha dado no primeiro encontro. era tudo muito confuso e eles sabiam-no muito bem. não foram raras as vezes em que ela teve de lhe pedir que ele lhe explicasse "só mais uma vez", como se a ideia inicial nem sequer tivesse partido dela.
ela não compreendia muito bem como é que ele sabia que ela o ia abraçar no primeiro encontro. na realidade, ela nem tinha a certeza de que haveria um primeiro encontro. um qualquer percalço no segundo e o primeiro nem sequer teria acontecido! mas ele não tinha dúvidas, acreditava que estava mesmo destinado a ser assim!
nesse dia passearam, falaram, riram, divertiram-se e, embora fossem praticamente desconhecidos, eles conheciam-se bem! conseguiam adivinhar o pensamento um do outro sem, no entanto, conhecerem a expressão facial que lhe estaria associada. às vezes até surgiam comentários do tipo "era mesmo assim que te imaginava a dizer isso!". pela segunda vez, nas suas vidas, as palavras um do outro, que já conheciam tão bem, vinham acompanhadas por uma voz e, uma vez mais, associaram movimento ao que até ali conheciam estático.
a este primeiro encontro seguiu-se o terceiro encontro, o quarto, o quinto, o sexto e por aí fora até ao décimo quinto encontro. mas, de repente, pararam de se encontrar. calaram-se as vozes e tudo parou novamente. eram, uma vez mais, fotografias e textos. mas agora não eram apenas fotografias e textos, agora eram fotografias e textos acompanhados pelas mais fabulosas recordações que criaram, juntos, como se estivessem a inventar a sua própria história.
nesse dia passearam, falaram, riram, divertiram-se e, embora fossem praticamente desconhecidos, eles conheciam-se bem! conseguiam adivinhar o pensamento um do outro sem, no entanto, conhecerem a expressão facial que lhe estaria associada. às vezes até surgiam comentários do tipo "era mesmo assim que te imaginava a dizer isso!". pela segunda vez, nas suas vidas, as palavras um do outro, que já conheciam tão bem, vinham acompanhadas por uma voz e, uma vez mais, associaram movimento ao que até ali conheciam estático.
a este primeiro encontro seguiu-se o terceiro encontro, o quarto, o quinto, o sexto e por aí fora até ao décimo quinto encontro. mas, de repente, pararam de se encontrar. calaram-se as vozes e tudo parou novamente. eram, uma vez mais, fotografias e textos. mas agora não eram apenas fotografias e textos, agora eram fotografias e textos acompanhados pelas mais fabulosas recordações que criaram, juntos, como se estivessem a inventar a sua própria história.
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