diz o meu chefe, "em consciência", que o meu desempenho é de 27 em 100. não, não é do tipo "ah, estive a pensar no seu desempenho e acho que é de 27%" é mais do tipo "é uma série de factores que avaliei e resultaram em 27%" = "não sou eu, é o sistema." "ó chefe, mas deu respostas que não correspondem à realidade." "blá blá blá whiskas saquetas, ah, e tal, correspondem à minha realidade..." "ah, não tenho argumentos contra isso..." "então, ganhei?" "sim, claro!" "era só isso?" "sim, era..." (resumindo, e por outras palavras, foi esta a conversa que tive com o meu chefe...)
se estão a pensar: você é o elo mais fraco, adeus! desenganem-se! é que, embora o meu chefe ache que eu não faço nadinha de jeito, ele também acha que eu sou uma miúda cheeeeia de potencial! (desconfio que ele acha que tenho 73% de potencial. desconfio. (se é que o meu 27% não interferiu com o meu raciocínio)). (contra mim falo) se eu tivesse um funcionário a trabalhar a 27% despedia-o! mesmo! mas o meu chefe não quer despedir-me, ele quer que eu seja mais "agressiva" (palavra dele) a desempenhar as minhas funções. mais "agressiva"... ora bem, agressividade não é o meu forte. sei que tenho potencial nisto da agressividade, mas será que quero "deitar cá p'ra fora" a minha agressividade? tenho de admitir que me apeteceu ser mais agressiva, quando recebi a minha avaliação, mas mais "agressiva" não, não quero! não posso fazer nada que me coloque em risco de ficar como ele, e como outros, como ele, que andam por aqui.
"mas se acha que eu sou um 27% porque não mo disse mais cedo? porque esperou até agora para mo transmitir através de uma avaliação oficial?" "menina, não ponha as culpas nos outros, a resposta está dentro de si!" e antes que ele sacasse da factura de psicólogo barato (barato apenas no sentido de "li isto num livro") eu desisti. não gosto de conversar com livros nem com paredes de betão armado, acho-os muito inflexíveis, é um defeito que eu tenho, pronto, não gosto!
não, não é nada pessoal, ele fez questão de mo dizer sem eu lhe perguntar nada, não se preocupem.
"mas se acha que eu sou um 27% porque não mo disse mais cedo? porque esperou até agora para mo transmitir através de uma avaliação oficial?" "menina, não ponha as culpas nos outros, a resposta está dentro de si!" e antes que ele sacasse da factura de psicólogo barato (barato apenas no sentido de "li isto num livro") eu desisti. não gosto de conversar com livros nem com paredes de betão armado, acho-os muito inflexíveis, é um defeito que eu tenho, pronto, não gosto!
não, não é nada pessoal, ele fez questão de mo dizer sem eu lhe perguntar nada, não se preocupem.
como nunca me aconteceu nada do género, não sei muito bem como reagir a isto. o que mais me apetece fazer é mostrar-lhe o que é, realmente, um 27%! mas realmente, realmente: "ah? o quê? não percebi a pergunta..." "baaaaaah... baaaaaah...." "no comprendo, no hablo português." "gloc, gloc, gloc..." "trab... quê? não reconheci a palavra..." "pode repetir a pergunta, mas em francês? eu gosto mais do sotaque!" "atirei o pau ao ga-to-to, mas o ga-to-to não morreu-eu-eu..." "não gosta desta? posso cantar outra..." "ir onde? não posso, tenho de fazer tricô..." "quando? nessa dia não posso..". isto não vai, com certeza, acontecer, mas que era giro, era!
em alternativa, e já de acordo com a realidade, estou a pensar em mudar de emprego. vidas...
em alternativa, e já de acordo com a realidade, estou a pensar em mudar de emprego. vidas...
2 comentários:
http://vermelhorubro.blogspot.com/2012/01/saber-viver.html
neste momento não consigo fazer isso, mas obrigada! ;)
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