terça-feira, 13 de novembro de 2012

ser besta ou não ser

é preciso ter muito cuidado com o destinatário de um "és uma besta!" e porquê? porque não podemos chamar besta ao palhaço do nosso amigo que acabou de gozar connosco e, paralelamente, chamar besta ao anormal do besta! ah, desculpem, entusiasmei-me, queria escrever 'chamar besta ao tipo que só faz merda…', 'asneiras!', sim, era isto.
(porque não há necessidade nenhuma de insultarmos o palhaço do nosso amigo, quando podemos simplesmente dar-lhe uma lapada e fingir que foi a brincar.)

diz a infopédia que besta é um estúpido, um tolo ou um ignorante. diz que provém do latim e que besta é um animal, e eu não poderia estar mais de acordo, porque conheço uma! um, conheço um... (isto dá para enganar no género...)

a expressão “filhos e enteados” ganha uma nova vida na forma como é posta em prática pelo besta. ter preferidos vá, vamos ser politicamente incorrectos, toda a gente tem, mas a expressão atinge a whole new level quando não precisa de ser relatada por ser publicamente praticada. não, minto, por ser publicamente anunciada! porque se pratica propositada e orgulhosamente.

a estupidez torna-se ainda mais berrante quando, por ignorância (só pode ser ignorância), se passa por cima de uns e se oculta informação a outros, quando todos trabalham com o mesmo objectivo. diz que é para mostrar 'quem é que manda aqui' e para colher os louros.

esquece-se, o besta, de quem ri melhor…
esquece-se, o besta, do que vai colher…
esquece-se, o besta, de que o tapete não é fixo…

anima-me saber que pessoas assim carregam a lenha com que se vão queimar!

nota: espantosamente este post não é um queixume porque, salvo raras excepções, não tenho qualquer interesse nas  atitudes do besta. desta vez foi mesmo só para partilhar.

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