hoje fui ao dentista na hora do almoço. fui de metro. gosto de andar de metro, dá-me a sensação de que sou uma pessoa cosmopolita, activa e moderna, e não um bicho do buraco, só porque moro a 98 metros do trabalho (estes metros são mesmo aqueles de comprimento.).
o metro estava à pinha mas tudo decorria na normalidade, nada digno de umas palavras aqui no blog, até que numa estação o metro esvaziou e voltou a encher. achei impressionante! ia sair 2 estações à frente e já estava a planear como conseguiria penetrar naquele aglomerado de gente, que mais parecia sardinha. hmmmm, dirijo-me à porta da frente ou de trás? parece-me que tem menos gente colada à porta de trás. além disso a porta da frente tem miúdas histéricas e quero preservar a minha sanidade. ai vida, vida, vou gastar os meus "com licenças"... não tive tempo para pensar muito mais do que isto, o metro parou na estação seguinte e a multidão, como tinha aparecido, desapareceu! ah? que passa? bomba? onde, onde?ah? saldos?? ah? não percebi... aquelas pessoas optaram por fazer 500 metros de metro, em túnel, em alternativa a fazê-los a pé, num fantástico dia de sol. preferiram subir e descer escadas nas estações, gastar uma viagem de metro (sim, se calhar tinham todas passe...) ser comprimidas umas contra as outras, a fazer 500 metros a pé no centro da cidade.
euzinha, a rainha do comodismo, teria optado por caminhar, por ver montras, por aproveitar o sol, por fazer um bocadinho de exercício (para mim 500 metros conta!). mas isso sou eu... coisas minhas, pronto.
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